Ibama inicia ações emergenciais para conter contaminação do litoral potiguar após naufrágio da embarcação Harmonia, que liberou óleo em Extremoz e Ceará-Mirim. Sete contentores com material oleoso foram identificados.
Natal/RN (23 de junho de 2025) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou ações emergenciais em 18 de junho para mitigar os impactos ambientais causados por manchas de petróleo no litoral do Rio Grande do Norte. O incidente, relacionado ao naufrágio da embarcação Harmonia em 15 de junho, afetou os municípios de Extremoz e Ceará-Mirim, ao norte de Natal.
A embarcação naufragada, que se deslocou com a corrente marítima, liberou parte de sua carga, incluindo óleo e resíduos oleosos, que atingiram as praias entre Barra do Rio e Pitangui. A equipe do Núcleo de Prevenção e Atendimento às Emergências Ambientais (Nupaem/RN) do Ibama constatou a presença de resíduos sólidos oleados durante a vistoria inicial.
O Ibama identificou sete contentores com capacidade de mil litros cada, contendo material oleoso, como a principal fonte de poluição. A empresa Noronha Transporte e Empreendimentos Ltda, proprietária da embarcação, foi notificada para adotar medidas de contenção e limpeza. A prefeitura de Extremoz também recebeu orientações para realizar ações emergenciais de limpeza nas praias afetadas.
Equipes do Ibama realizaram sobrevoos com drones para identificar áreas críticas de contaminação. Embora não tenham sido detectadas manchas no mar, os drones auxiliaram na localização de resíduos em regiões não inspecionadas. No dia 20 de junho, três contentores foram retirados da praia de Graçandu, considerados fontes poluidoras significativas.
O trabalho de resposta foi fortalecido por capacitações recentes do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac), que promoveu treinamentos para servidores do Ibama e outros órgãos. O Centro de Manejo de Animais Marinhos (Cemam) está monitorando a fauna costeira, e até o momento não foram registrados animais oleados na área afetada.
O Ibama alerta que o naufrágio representa um passivo ambiental crítico, com cerca de seis mil litros de combustível ainda nos tanques da embarcação. A situação exige ações preventivas urgentes e monitoramento contínuo para evitar agravamento da contaminação. Vítimas do acidente podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente, e a mobilização da sociedade civil pode fazer a diferença nesse momento.

A Sabesp firmou um consórcio com a Engie para desenvolver energia solar no Rio Grande do Norte, integrando cinco centrais fotovoltaicas com capacidade total de 250 MW. O projeto visa tornar o consumo energético da empresa mais sustentável.

A temporada de observação de baleias-jubarte em Ilhéus, Bahia, atrai turistas com uma taxa de sucesso de 95% em avistamentos. Passeios guiados por biólogos promovem a conservação ambiental e doações significativas.

Foi aprovado o Projeto de Lei nº 2816/24, que permite o uso de água de fontes alternativas no Rio de Janeiro, visando garantir acesso à água potável. A medida, proposta pelo vereador Vitor Hugo (MDB), busca beneficiar a população sem acesso à rede de abastecimento, assegurando a potabilidade através de testes laboratoriais. O projeto agora aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes.

A escassez de água e a presença de contaminantes emergentes na água doce são problemas crescentes, especialmente em países em desenvolvimento, conforme revela um dossiê da revista Frontiers in Water. O pesquisador Geonildo Rodrigo Disner destaca que a água, essencial à vida, enfrenta desafios como a privatização e a deterioração da qualidade, afetando bilhões de pessoas. A falta de monitoramento e regulamentação de poluentes, como pesticidas e medicamentos, agrava a situação, exigindo ações urgentes para garantir água potável e de qualidade.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitará as obras do Cinturão das Águas do Ceará em 27 de maio de 2025, com 83,49% de execução e investimento de R$ 2 bilhões. O projeto visa ampliar a oferta de água para mais de 5 milhões de pessoas, sendo crucial para a segurança hídrica da região.

Entre 2023 e 2024, o Matopiba desmatrou 1,38 milhão de hectares, representando 75% do desmatamento do cerrado, com grande parte das áreas autorizadas, mas sem critérios rigorosos. O desmatamento no Matopiba, região que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, levanta preocupações sobre a falta de critérios rigorosos para as autorizações, apesar de ser legalizado.