O Ibama participa do Festival Folclórico de Parintins com a campanha "Não tire as penas da vida", promovendo educação ambiental e preservação da fauna silvestre. Ações interativas e camisetas temáticas visam conscientizar sobre a importância da fauna e os riscos do uso de partes de animais em adereços.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou sua participação na edição de 2025 do Festival Folclórico de Parintins, que ocorre de 25 a 29 de junho, no município de Parintins, localizado a cerca de 370 quilômetros de Manaus. A atuação do Ibama no evento foca na educação ambiental e na preservação da fauna silvestre, com atividades interativas no Turistódromo, das 9h às 17h30.
Com a campanha "Não tire as penas da vida", o Ibama busca sensibilizar artesãos e consumidores sobre os impactos ambientais da utilização de partes de animais silvestres na confecção de adereços e fantasias. O superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, destacou a importância dessa iniciativa, afirmando que "a arte é uma expressão da natureza humana e não pode se refletir na morte de espécimes silvestres".
Os visitantes do estande do Ibama poderão participar de jogos e atividades lúdicas que promovem a defesa da fauna, além de receber brindes. Este ano, a campanha traz uma novidade: a distribuição de camisetas nas cores dos bois-bumbás, azul e vermelho, reforçando a mensagem de que a valorização da cultura pode coexistir com o respeito à natureza.
A campanha "Não tire as penas da vida" tem como objetivos conscientizar sobre a importância das aves para o equilíbrio dos ecossistemas, alertar sobre os riscos da captura e tráfico de animais, e informar sobre os canais de denúncia disponíveis. Além disso, busca fortalecer ações de proteção e aprimorar políticas públicas de conservação.
As ações do Ibama contam com o apoio de prefeituras, secretarias estaduais, universidades e entidades culturais, ampliando o alcance da mensagem de preservação da fauna silvestre. O Festival de Parintins, reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil, se tornou um cenário estratégico para ações de educação ambiental, atraindo mais de 120 mil visitantes a cada edição.
Iniciativas como a do Ibama são fundamentais para a proteção da biodiversidade e a promoção de um turismo sustentável. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para projetos que visem a conservação ambiental e a valorização da cultura local, beneficiando tanto a fauna quanto as tradições regionais.
Ricardo Lewandowski apresentou um projeto de lei à Casa Civil que define o crime de ecocídio, prevendo penas de 10 a 40 anos de prisão e sanções administrativas para infratores. A proposta visa proteger o meio ambiente e responsabilizar pessoas jurídicas.
A negação dos riscos das mudanças climáticas entre brasileiros aumentou de 5% para 9% entre junho de 2024 e abril de 2025, segundo pesquisa do Datafolha. Apesar disso, 53% ainda percebem riscos imediatos, refletindo uma preocupação crescente com a crise climática.
Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com exceção da Mata Atlântica, afetada por enchentes. A Amazônia e o Cerrado concentraram 83% da perda, refletindo ações de combate ao desmatamento.
Governador Ibaneis Rocha anunciou investimentos em energia limpa e plantio de seis milhões de árvores até 2026 no Distrito Federal.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a desapropriação de imóveis com incêndios criminosos e desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca romper o ciclo de impunidade e reforçar a proteção ambiental.
Entre 2020 e 2023, 83% das cidades brasileiras enfrentaram desastres relacionados a chuvas extremas, afetando 3,2 milhões de pessoas anualmente, um aumento alarmante em relação à década de 1990. Especialistas apontam o aquecimento global como causa.