A Unilever inicia a operação com biometano em sua fábrica de Vinhedo (SP), eliminando as emissões de carbono de suas caldeiras e reduzindo em três mil toneladas a emissão de CO2 anualmente. A parceria com a Ultragaz viabiliza essa transição energética, contribuindo para a sustentabilidade e a descarbonização da indústria brasileira.

A partir deste mês, a fábrica do Grupo Unilever em Vinhedo, São Paulo, inicia suas operações com biometano, um combustível que substituirá o gás natural. Essa mudança, em parceria com a Ultragaz, visa eliminar as emissões de carbono das caldeiras industriais, resultando em uma redução estimada de três mil toneladas de CO2 anualmente. A Ultragaz fornecerá cerca de dois milhões de metros cúbicos de biometano por ano, um biocombustível gerado pela decomposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários.
O biometano é uma fonte de energia limpa e renovável, que também ajuda a mitigar os impactos ambientais dos aterros, evitando a liberação de metano, um gás até 80 vezes mais prejudicial que o carbono. Fábio Rodrigues, diretor da fábrica em Vinhedo, destacou que a parceria foi fundamental para encontrar a tecnologia adequada para garantir a segurança na operação industrial. Ele afirmou: “Estamos dando mais um passo importante em direção ao nosso compromisso global com o planeta”.
O biometano, por ser intercambiável com o gás natural, se apresenta como uma alternativa viável e eficiente para a descarbonização da indústria, sem a necessidade de grandes alterações nos processos existentes. A Unilever tem como meta zerar suas emissões de gases de efeito estufa nos escopos 1 e 2 até 2030. A unidade de Vinhedo é a terceira da empresa no Brasil a operar com energias limpas provenientes de biodigestores.
Outras fábricas da Unilever no Brasil também estão adotando práticas sustentáveis. Em Pouso Alegre, Minas Gerais, um biodigestor transforma resíduos orgânicos da produção de maioneses Hellmann’s em energia, suprindo toda a demanda da unidade. Em Indaiatuba, São Paulo, a biomassa proveniente do eucalipto certificado é utilizada para gerar energia, abastecendo a produção das marcas Omo e Surf. Juntas, essas iniciativas já evitaram a emissão de 40 mil toneladas de CO2 por ano.
Erik Trench, diretor de gases renováveis da Ultragaz, ressaltou que a parceria é um exemplo de como a empresa apoia a descarbonização e a transição energética na indústria brasileira. A distribuição de biometano não apenas torna a operação da Unilever mais eficiente e sustentável, mas também desempenha um papel crucial na diversificação da matriz energética do país.
A implementação do biometano na fábrica de Vinhedo exigiu investimentos em infraestrutura, incluindo a instalação de uma central de recebimento do biocombustível. O transporte do biometano até a fábrica é realizado por caminhões movidos a energia limpa, evitando a necessidade de dutos ou veículos a combustão. Iniciativas como essa devem ser incentivadas pela sociedade civil, pois podem contribuir significativamente para a construção de um futuro mais sustentável.

Corais-cérebro na ilha do Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes retêm anualmente 20 toneladas de carbono, desafiando a noção de crescimento limitado em corais subtropicais. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revela que a taxa de crescimento dos corais é comparável à de recifes tropicais, destacando seu papel crucial na captura de carbono e na mitigação das emissões de gases do efeito estufa.

Uma nova coalizão internacional, a Coalizão Brasil para o Financiamento da Restauração e da Bioeconomia, anunciou um investimento de US$ 2,6 bilhões para reflorestamento no Brasil até 2030. O projeto visa recuperar 5 milhões de hectares de florestas, envolvendo 23 empresas e instituições, incluindo a Suzano e o Banco do Brasil.

Festival Amazônico no Museu do Pontal, nos dias 12 e 13, celebra a cultura da Amazônia com shows, exposições e oficinas, promovendo a preservação ambiental e reflexões sobre a crise climática.

Insetos no Brasil estão adaptando suas galhas para sobreviver aos incêndios florestais, com uma pesquisa da Universidade Federal de Sergipe mostrando que 66% das larvas em galhas queimadas conseguiram resistir. O estudo destaca a necessidade de novas investigações sobre a adaptação desses insetos em um cenário de incêndios crescentes no Cerrado, onde 9,7 milhões de hectares foram consumidos em 2022.

O governo brasileiro solicitou à ONU o reconhecimento da Elevação do Rio Grande como parte de sua plataforma continental, visando ampliar a exploração econômica e enfrentar desafios ambientais. A estrutura submarina, rica em minerais essenciais, pode garantir direitos exclusivos de exploração, mas também exige responsabilidade na conservação ambiental.

O Governo Federal inicia visitas técnicas ao Projeto de Integração do Rio São Francisco, com a assinatura da Ordem de Serviço para duplicar o bombeamento do Eixo Norte, aumentando a vazão de água. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destaca a importância da água para o desenvolvimento do Nordeste, enquanto o presidente Lula participa da cerimônia.