O governo brasileiro solicitou à ONU o reconhecimento da Elevação do Rio Grande como parte de sua plataforma continental, visando ampliar a exploração econômica e enfrentar desafios ambientais. A estrutura submarina, rica em minerais essenciais, pode garantir direitos exclusivos de exploração, mas também exige responsabilidade na conservação ambiental.

O governo brasileiro solicitou às Nações Unidas o reconhecimento da Elevação do Rio Grande como parte de sua plataforma continental. Essa formação submarina, situada a aproximadamente 1.200 quilômetros da costa do Rio Grande do Sul, possui dimensões superiores às da Islândia e é rica em minerais essenciais para tecnologias de transição energética. A primeira solicitação foi feita em 2018 à Comissão de Limites da Plataforma Continental da ONU (CLPC) e, em 2023, foi atualizada com novos dados científicos.
A atualização da solicitação destaca o potencial econômico da região, que abriga reservas de cobalto, manganês, níquel, telúrio e terras raras, fundamentais para a fabricação de baterias, turbinas eólicas e painéis solares. A Elevação do Rio Grande é uma das formações mais complexas do Atlântico Sul, com profundidades que variam de 700 a 2.000 metros abaixo do nível do mar, apresentando uma diversidade de formas submarinas, como montes e cânions.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) têm realizado expedições científicas na área desde 2015, com colaboração de instituições da Alemanha, Japão e Reino Unido. Os estudos, coordenados pelo professor Luigi Jovane, indicam que a elevação é um fragmento da crosta continental, com formações que datam de até 2 bilhões de anos. Jovane afirma que há evidências de que a estrutura já foi uma ilha tropical.
Além do potencial econômico, a região é estratégica do ponto de vista geopolítico e científico. O reconhecimento pela ONU aumentaria a responsabilidade do Brasil na conservação ambiental do Atlântico Sul, incluindo o monitoramento dos impactos da mineração em mar profundo. O professor Jovane alerta que os efeitos ambientais da mineração ainda são pouco compreendidos, com riscos como alterações na química da água e impactos na fauna local.
A USP está desenvolvendo tecnologias inovadoras para mapear e analisar o fundo oceânico, com um novo cruzeiro científico planejado para o final de 2025, em parceria com a Marinha e outros órgãos governamentais. Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, países podem reivindicar a extensão de sua plataforma continental apresentando evidências científicas de continuidade geológica com seu território.
Se o pedido for aceito, o Brasil terá direitos exclusivos de exploração de recursos no subsolo marinho, mas também enfrentará maior responsabilidade ambiental. A área é considerada estratégica, com grande potencial econômico, exigindo um compromisso firme com a preservação ambiental. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover a pesquisa e a conservação ambiental, garantindo um futuro sustentável para todos.

Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) visa preservar florestas tropicais. A iniciativa, lançada na Semana do Clima da ONU, promete pagamentos anuais por hectare preservado, incentivando países a manterem suas florestas.

Um estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) revela que quatro Regiões Administrativas (RAs) se destacam em sustentabilidade, enquanto a Estrutural apresenta desempenho regular. A análise abrange 35 RAs e será monitorada até 2026.

A Motiva se junta à TNFD, focando na conservação ambiental e na redução de impactos de suas rodovias. A empresa finaliza um estudo para implementar ações de proteção da fauna e reflorestamento.

A COP30, em novembro de 2025 em Belém (PA), pode marcar um novo paradigma ao discutir que 30% dos alimentos servidos venham da agricultura familiar local, injetando R$ 3,3 milhões na economia regional. A proposta, apoiada por diversas entidades, visa promover práticas sustentáveis e fortalecer a produção local, refletindo a diversidade da Amazônia.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que agiliza o combate a incêndios florestais e a recuperação de áreas afetadas por desastres climáticos. A proposta permite a atuação de tripulações estrangeiras e destina emendas ao Fundo Nacional de Meio Ambiente.

O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.