Operação Metaverso II do Ibama apreendeu 310 mil créditos virtuais fraudulentos e mais de mil metros cúbicos de madeira ilegal no Pará, resultando em autuações de R$ 107,5 milhões. A fiscalização continua firme contra o desmatamento.

Uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Força Nacional de Segurança, foi realizada em julho no Pará para combater fraudes nos sistemas de controle de créditos de produtos florestais. Denominada Operação Metaverso II, a ação focou nos municípios de Tailândia e Mojú, resultando na apreensão de 310 mil créditos virtuais fraudulentos e mais de mil metros cúbicos de madeira ilegal.
As investigações revelaram que organizações criminosas estavam "esquentando" madeira extraída ilegalmente de áreas protegidas, criando documentação falsa que conferia aparente legalidade ao transporte de madeira. As guias florestais, emitidas pelos sistemas oficiais, eram utilizadas para acobertar madeiras clandestinas destinadas ao mercado interno e internacional.
O esquema envolvia empresas fantasmas e o envio de créditos falsos para madeireiras e carvoarias em todo o estado, promovendo a exploração clandestina de recursos florestais. Durante a operação, os agentes também embargaram mais de mil hectares de florestas nativas que haviam sido suprimidas ilegalmente e cerca de 3,2 mil hectares de áreas danificadas pela extração sem autorização.
Os responsáveis pelas fraudes e pelo desmatamento ilegal foram autuados em mais de R$ 107,5 milhões. Eles agora têm a opção de recorrer ou aderir a um programa de soluções legais. O Ibama anunciou que as operações de fiscalização no Pará continuarão de forma constante, visando combater a degradação ambiental na região.
A Operação Metaverso II destaca a importância da fiscalização e do combate a práticas ilegais que ameaçam a Amazônia. A ação não apenas resultou em apreensões significativas, mas também em um alerta sobre a necessidade de proteger os recursos naturais e a biodiversidade da região.
Iniciativas como essa precisam do apoio da sociedade civil para serem ampliadas e efetivas. A união em torno de causas ambientais pode fazer a diferença na preservação da Amazônia e no combate a fraudes que prejudicam o meio ambiente e a sociedade.
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