Um ano após as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, a implementação de um novo sistema de monitoramento ainda enfrenta entraves burocráticos, deixando o estado vulnerável a novos desastres. Especialistas alertam para a falta de infraestrutura e preparo da Defesa Civil, o que pode agravar futuras crises climáticas.
Um ano após as enchentes devastadoras que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, que resultaram na morte de 183 pessoas e danos significativos, a situação de monitoramento e alerta permanece crítica. A falta de um sistema eficaz foi amplamente criticada, e a implementação de um novo sistema de monitoramento ainda está em fase burocrática. Especialistas apontam que o estado continua vulnerável a novos desastres devido a deficiências na Defesa Civil e falhas na comunicação de alertas.
Durante as enchentes, a rede de monitoramento do estado se mostrou insuficiente. Muitas estações estavam inoperantes, e a capacidade técnica dos órgãos oficiais para prever eventos climáticos extremos era limitada. Um novo radar meteorológico foi instalado em Porto Alegre, mas os projetos de ampliação da rede de monitoramento ainda não foram executados. A falta de um sistema de alertas eficaz contribuiu para a magnitude da tragédia, segundo especialistas.
Fernando Meirelles, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, destacou que o estado não está preparado para enfrentar novas chuvas intensas. Ele criticou a lentidão das ações do governo em relação ao sistema de monitoramento e a falta de um contrato emergencial para recuperar as estações danificadas. A degradação da rede de monitoramento ao longo dos anos, sem a devida manutenção, agravou a situação.
Além disso, a falta de profissionais qualificados na Defesa Civil e nos órgãos de prevenção de desastres foi um fator crítico durante as enchentes. A comunicação falha e os alertas vagos deixaram a população sem orientações claras sobre como agir. Especialistas afirmam que a resposta a desastres deve ser aprimorada, com foco na capacitação dos profissionais e na disseminação de informações precisas.
Os impactos das enchentes afetaram quase 2,4 milhões de pessoas em 478 dos 497 municípios gaúchos, com prejuízos estimados em quase R$ 90 bilhões. A situação atual exige uma resposta rápida e eficaz do governo e da sociedade civil para que eventos semelhantes no futuro possam ser enfrentados com mais preparo e menos perdas.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam fortalecer a infraestrutura de monitoramento e capacitar os órgãos de Defesa Civil são essenciais para a prevenção de desastres. O apoio da comunidade pode ajudar a garantir que o estado esteja mais preparado para enfrentar eventos climáticos extremos no futuro.
A meta global de proteger 30% dos oceanos até 2030 enfrenta sérias dificuldades, com menos de 10% das áreas marinhas protegidas efetivamente resguardadas. A pesca comercial foi autorizada em uma área marinha protegida do Pacífico, e apenas 2,04% dos mares da União Europeia têm planos de gestão adequados, evidenciando a ineficácia das AMPs.
Filhote de onça-pintada resgatado em Roraima passa por reabilitação em Brasília, visando retorno à vida selvagem após ser criado como animal de estimação. O processo deve durar cerca de dois anos. A pequena onça, com seis meses, está sob cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde ganha peso e desenvolve instintos naturais. O treinamento inclui alimentação irregular e estímulos ambientais para prepará-la para a vida livre. Se não se adaptar, poderá ser encaminhada a um zoológico.
O Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) buscam aumentar o escoamento de energia no Nordeste para viabilizar projetos de hidrogênio verde, enfrentando desafios de infraestrutura. O ONS estuda liberar até 1,8 GW na região, mas empresas de hidrogênio verde enfrentam dificuldades para acessar a rede elétrica, essencial para investimentos em 2026.
Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC, destaca a fragilidade do Acordo de Paris e a importância da COP30 em Belém. A cientista alerta para os desafios climáticos e a necessidade de um planejamento estratégico para as florestas tropicais.
Uma frente fria se aproxima da Região Sul do Brasil, trazendo temporais e queda acentuada de temperatura, com rajadas de vento de até 100 km/h. As áreas mais afetadas incluem o centro-oeste do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e Paraná. A previsão é de que as temperaturas caiam mais de 15°C até sexta-feira, afetando também São Paulo e Rio de Janeiro.
Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode diminuir em até trinta por cento o consumo de energia elétrica, promovendo cidades mais sustentáveis. Essa descoberta reforça a importância das energias renováveis na luta contra as mudanças climáticas.