II Fórum de Programas de Fauna, promovido pelo Ibama, reuniu 100 especialistas em Brasília e 3.500 online para discutir licenciamento ambiental e biodiversidade. Iniciativas mostraram resultados positivos na conservação.
Brasília/DF (11 de abril de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promoveu, entre 2 e 4 de abril, o II Fórum de Programas de Fauna. O evento reuniu especialistas, pesquisadores, servidores públicos e estudantes para discutir o licenciamento ambiental e sua relação com a proteção da biodiversidade. Aproximadamente 100 pessoas participaram presencialmente na sede do Ibama, em Brasília, enquanto mais de 3.500 acompanharam online.
A programação do fórum incluiu a apresentação de experiências práticas de licenciamento que beneficiaram a fauna. Os participantes puderam conhecer casos em que o licenciamento não apenas mitigou impactos ambientais, mas também gerou ganhos concretos para a biodiversidade. Em algumas regiões, espécies ameaçadas retornaram a habitats restaurados, enquanto dados coletados resultaram em novas pesquisas científicas.
As iniciativas apresentadas foram selecionadas por meio de uma chamada pública, onde consultores e empreendedores inscreveram seus projetos para avaliação da Comissão Organizadora. Os selecionados compartilharam seus métodos, resultados e aprendizados, proporcionando uma análise técnica e multidisciplinar das ações de conservação da fauna nas áreas afetadas pelos empreendimentos licenciados.
Claudia da Silva Barros, diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, destacou que o fórum foi mais do que um evento técnico. “Foi um convite à sociedade para conhecer os bastidores de um trabalho muitas vezes invisível, mas absolutamente essencial”, afirmou. Essa abordagem visa aumentar a conscientização sobre a importância do licenciamento ambiental na proteção da biodiversidade.
O II Fórum de Programas de Fauna também serviu como um espaço para troca de experiências e fortalecimento de redes entre os participantes. A interação entre especialistas e a apresentação de casos de sucesso demonstraram que é possível integrar desenvolvimento econômico e conservação ambiental, promovendo um futuro sustentável.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos voltados para a conservação da biodiversidade pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas e na restauração de habitats. Cada contribuição pode ajudar a garantir um futuro mais equilibrado entre desenvolvimento e preservação ambiental.
A Geomit, joint venture da Mitsui Gás e Energia do Brasil e da Geo biogas & carbon, firmou um memorando com a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool para construir uma planta de biogás em Uberaba (MG). O projeto utilizará resíduos da cana-de-açúcar, como vinhaça e bagaço, para produzir biometano, contribuindo para a sustentabilidade e o escoamento do gás renovável na região.
Em março de 2025, Goiânia registrou uma queda de 62% na precipitação, totalizando apenas 97,0 mm, enquanto as temperaturas médias superaram a normal em até 2,5°C, impactando o clima local.
O Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios (Ciclos) ocorrerá em Brasília nos dias 7 e 8 de maio, com foco em práticas sustentáveis e preparação para a COP-30. O evento contará com especialistas renomados e será transmitido ao vivo.
Operação Ágata Decápoda II apreende 10.100 kg de pescado ilegal na Lagoa dos Patos, com multas de R$ 2,54 milhões e autuações por fraude fiscal. A fiscalização é crucial para a preservação.
Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos do Lago das Garças e revelaram a evolução da poluição por metais em São Paulo ao longo do século XX. O estudo destaca a queda do chumbo após 1986, evidenciando o impacto positivo de políticas ambientais.
GDF investe R$ 240 milhões em drenagem urbana, com 32 das 40 lagoas concluídas e o lançamento do Drenar DF, visando prevenir alagamentos e erosões na cidade.