A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil lançou um guia para a criação de Coordenadorias Municipais, visando aprimorar a gestão de riscos e salvar vidas em desastres naturais. A iniciativa destaca a importância de diagnósticos locais e articulação entre instituições para respostas mais eficazes.
Com o aumento dos desastres naturais no Brasil, a criação de Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil (Compdec) se torna essencial para salvar vidas e melhorar a resposta a emergências. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) elaborou um guia prático para auxiliar os gestores locais nesse processo. O primeiro passo é realizar um diagnóstico da realidade do município, analisando o histórico de desastres e as vulnerabilidades da região.
O levantamento de dados deve incluir informações da Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e do Atlas Digital de Desastres no Brasil. É fundamental identificar as principais ameaças, o perfil territorial e a estrutura administrativa do município, além dos recursos disponíveis para ações de prevenção e resposta. A articulação com outras instituições, como Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, também é crucial para o sucesso da Compdec.
Os instrumentos iniciais da Compdec podem incluir planos de contingência, sistemas de alerta precoce e canais de comunicação com a população. A partir do diagnóstico, será possível definir a equipe necessária e os recursos tecnológicos para garantir o funcionamento da Defesa Civil municipal. Municípios de médio e grande porte devem ter uma estrutura mais robusta, enquanto cidades menores podem operar com uma equipe mais enxuta, mas sempre com forte articulação com órgãos estaduais.
A diretora de Articulação e Gestão da Sedec, Juliana Moretti, enfatiza a urgência de fortalecer a Defesa Civil diante das mudanças climáticas. Ela afirma que “a criação e o fortalecimento das Compdecs e dos Nupdecs são ações estratégicas dos gestores locais”, destacando que essas iniciativas salvam vidas e promovem resiliência nas comunidades. Além de atuar em crises, a Defesa Civil deve priorizar ações preventivas, como mapeamento de áreas de risco e campanhas de conscientização.
A criação da Compdec é um passo importante para consolidar a cultura de prevenção no Brasil, preparando os municípios para os desafios ambientais atuais e futuros. A implementação dessas coordenadorias pode ser um divisor de águas na gestão de riscos, garantindo respostas mais rápidas e eficazes em situações de emergência.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se prepararem melhor para desastres, promovendo ações que fortaleçam a comunidade e a capacidade de resposta a emergências. Projetos que visem a prevenção e a conscientização são essenciais para construir um futuro mais seguro e resiliente.
O Tayassu pecari, porco selvagem da América Latina, foi redescoberto na Reserva Biológica Estadual de Araras após décadas. O monitoramento, liderado por Vanessa Cabral Barbosa, revela a importância da conservação.
Executivos brasileiros reconhecem a influência da política dos EUA nas práticas de sustentabilidade, mas apenas 37% planejam mudar suas metas. A pesquisa da Amcham destaca desafios financeiros e a pressão por ações sustentáveis.
Em Alagoas, a reintrodução de 20 papagaios-chauá e do mutum-de-alagoas visa restaurar a fauna da Mata Atlântica, com a comunidade local atuando como guardiã da biodiversidade. O projeto, apoiado pela FAPESP, já protegeu mais de cinco mil hectares e promoveu a conscientização ambiental.
Estudo recente revela que a ingestão de microplásticos pela carne pode chegar a 3,8 milhões de partículas por ano, alertando para riscos à saúde e a necessidade de reduzir a exposição. A pesquisa destaca a presença de microplásticos em alimentos e bebidas, sugerindo mudanças simples de hábitos, como evitar plásticos e optar por embalagens reutilizáveis.
Um homem foi condenado a 6 anos, 10 meses e 22 dias de prisão por desmatar 157,9 hectares na Terra Indígena Mangueirinha, no Paraná. A pena será cumprida em regime fechado devido à reincidência em crimes ambientais.
Fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) revelam um cenário alarmante de desmatamento na Amazônia, com 139,6 milhões de hectares sobrepostos e investigações da Polícia Federal em andamento. A manipulação de dados e a utilização de "laranjas" para registrar propriedades têm dificultado a fiscalização e permitido a continuidade de práticas ilegais.