Executivos brasileiros reconhecem a influência da política dos EUA nas práticas de sustentabilidade, mas apenas 37% planejam mudar suas metas. A pesquisa da Amcham destaca desafios financeiros e a pressão por ações sustentáveis.
Uma pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) revela que a política dos Estados Unidos exerce uma influência significativa sobre as práticas de sustentabilidade das empresas brasileiras. O estudo, realizado em São Paulo, indica que 89% dos executivos entrevistados reconhecem essa influência, embora apenas 37% planejem alterar suas metas de sustentabilidade. Isso demonstra que, apesar da pressão externa, muitos líderes ainda não estão prontos para mudar suas estratégias.
O relatório destaca que a agenda sustentável é cada vez mais impulsionada por investidores, consumidores e cadeias de valor globais. Contudo, a pesquisa não esclarece a postura dos 63% restantes dos executivos, que não pretendem alterar suas metas. A Amcham, ao ser consultada, não forneceu detalhes adicionais sobre esse grupo.
O estudo também menciona que, sob a presidência de Donald Trump, os Estados Unidos revisaram suas práticas relacionadas à diversidade e sustentabilidade, levando algumas empresas a retroceder em suas políticas. Exemplos incluem o McDonald's, Walmart e Boeing, que anunciaram recuos em programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). Trump também retirou os EUA do Acordo de Paris e extinguiu programas de DEI na Casa Branca.
Desde 2023, a pesquisa busca mapear a maturidade do setor corporativo brasileiro em relação à sustentabilidade. Foram entrevistados 401 empresários de empresas que, juntas, empregam 505 mil pessoas e têm um faturamento anual total de R$ 2,9 trilhões. O estudo, que anteriormente abordava questões de governança e práticas sociais, agora foca exclusivamente na agenda ambiental.
O presidente da Amcham Brasil, Abrão Neto, afirmou que as demandas relacionadas à sustentabilidade mudam frequentemente e que o cenário internacional influencia o ritmo dos avanços. Apesar do reconhecimento da influência dos EUA, a pesquisa aponta um avanço consistente nas práticas sustentáveis das empresas brasileiras, com 76% afirmando adotar tais práticas até 2025.
Os principais obstáculos para a implementação da sustentabilidade incluem a demonstração do retorno financeiro, citada por 58% dos executivos, e o engajamento da liderança, mencionado por 54%. O relatório sugere que medidas governamentais, como incentivos fiscais e apoio a tecnologias limpas, poderiam acelerar a agenda. Em tempos desafiadores, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e o bem-estar social.
Em março de 2025, Goiânia registrou uma queda de 62% na precipitação, totalizando apenas 97,0 mm, enquanto as temperaturas médias superaram a normal em até 2,5°C, impactando o clima local.
Durante a palestra no Rio Innovation Week, Nathalie Kelley criticou a influência de corporações nas conferências climáticas, destacando que a COP30 em Belém deve abordar a globalização como causa das mudanças climáticas.
Cerca de 400 famílias do MST ocuparam a Usina São José, em protesto contra crime ambiental que matou mais de 235.000 peixes e exigem reforma agrária para agroecologia.
Ibama capacita pilotos em Porto Seguro para combate aéreo a incêndios florestais. Treinamentos visam eficiência e segurança nas operações, preparando equipes para o período crítico de queimadas.
Ministério reconhece emergência em Mucugê, Bahia, por estiagem, liberando recursos federais. O reconhecimento da situação de emergência permite à prefeitura solicitar apoio do Governo Federal para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene. A Bahia já contabiliza 84 reconhecimentos de emergência, sendo 64 por estiagem.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, firmou parceria para utilizar energia renovável a partir de 2027, prevendo economia de R$ 12 milhões anuais, e planeja expandir suas linhas em 20 quilômetros até 2028.