O Brasil se destaca como potencial líder na produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF), com a AYA Earth Partners e PwC unindo forças para expandir essa cadeia produtiva. A iniciativa pode gerar até 900 mil empregos e reduzir 54 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa até 2035.
O Brasil tem a oportunidade de se tornar um líder na produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês), aproveitando sua biodiversidade e infraestrutura agrícola. A AYA Earth Partners, uma empresa focada na descarbonização, anunciou uma parceria com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) para expandir a cadeia produtiva do SAF. Essa iniciativa visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir para a neutralidade de carbono no setor aéreo, que atualmente representa 2,5% das emissões globais de CO2.
Estudos indicam que a implementação do SAF pode resultar em uma redução de até cinquenta e quatro milhões de toneladas de emissões até 2035. Além disso, a AYA Earth Partners estima que essa transformação pode gerar entre quinhentos mil e novecentos mil empregos diretos e indiretos, além de um incremento de até quarenta bilhões de dólares no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O CEO da AYA Earth Partners, Edson Higo, destacou que o bio-SAF representa uma solução que combina sustentabilidade, inovação e inclusão produtiva. O anúncio da parceria ocorreu durante a São Paulo Climate Week, um evento que reúne diversos setores da sociedade para discutir soluções para as mudanças climáticas.
A agenda de ação da AYA inclui workshops, rodadas de negócios e reuniões com produtores e companhias aéreas para abordar os desafios e identificar oportunidades na ampliação do uso do SAF. A cadeia de valor do SAF é considerada a de maior impacto econômico entre as rotas tecnológicas para a transformação ecológica do Brasil.
O Brasil possui condições únicas para liderar o mercado global de combustíveis sustentáveis, com sua vasta disponibilidade de biomassa e infraestrutura agrícola. A consolidação desse setor pode não apenas beneficiar o meio ambiente, mas também impulsionar a economia verde em nível nacional e internacional.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem transformar a realidade econômica e ambiental do país. A união em torno de projetos sustentáveis é fundamental para garantir um futuro mais verde e inclusivo para todos.
O Golden Square Shopping realizará oficinas gratuitas de plantio de mudas nos dias 21 e 22 de junho, promovendo a consciência ambiental entre crianças. As inscrições começam em 16 de junho.
Pesquisadores da Ufal e da Universidade do Havaí encontraram microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, levantando preocupações sobre a saúde fetal e a gestão de resíduos.
A negação dos riscos das mudanças climáticas entre brasileiros aumentou de 5% para 9% entre junho de 2024 e abril de 2025, segundo pesquisa do Datafolha. Apesar disso, 53% ainda percebem riscos imediatos, refletindo uma preocupação crescente com a crise climática.
O BNDES se destaca como o maior financiador de ônibus elétricos da América Latina, com R$ 3,8 bilhões aprovados em 2023, promovendo uma economia de baixo carbono e impulsionando a indústria nacional.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge desenvolvem um "refrigerante sólido" que promete revolucionar o ar-condicionado, reduzindo emissões em até 75%. A startup Barocal planeja lançar um protótipo em três anos.
O BNDES destinou até R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Manejo Integrado do Fogo, focando na prevenção e combate a incêndios no Cerrado e Pantanal, expandindo sua atuação além da Amazônia.