O projeto de lei que altera o licenciamento ambiental no Brasil, aprovado no Senado, gera controvérsias ao incluir emendas que facilitam a exploração de petróleo e afetam a Mata Atlântica. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, busca um debate mais amplo após tensões no Senado, enquanto a Frente Parlamentar Ambientalista expressa preocupações sobre as emendas, que podem comprometer a conservação ambiental.
O projeto de lei que modifica o licenciamento ambiental no Brasil foi aprovado no Senado, gerando controvérsias ao incluir emendas que afetam a exploração de petróleo e a proteção da Mata Atlântica. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, solicitou um debate mais amplo sobre o projeto após um desentendimento no Senado, onde se envolveu em uma discussão acalorada.
A Frente Parlamentar Ambientalista expressou preocupações sobre as emendas, que podem facilitar a exploração de atividades prejudiciais ao meio ambiente. O grupo entregou uma carta ao presidente da Câmara, Hugo Motta, pedindo que o texto não seja pautado, citando riscos de desmatamento e corrupção institucionalizada.
Entre as emendas, destaca-se a proposta de uma "Licença Ambiental Especial", que prioriza projetos considerados "estratégicos". Defensores do projeto argumentam que a medida visa reduzir a burocracia, mas críticos alertam que isso pode abrir espaço para interesses políticos em detrimento da análise técnica.
Outra emenda permite um processo simplificado para empreendimentos de "segurança energética nacional", o que, segundo ambientalistas, pode favorecer projetos poluentes, como termelétricas a carvão. A justificativa é a necessidade de expansão da capacidade energética do Brasil, mas os termos vagos do texto geram apreensão.
Além disso, uma emenda prevê que o licenciamento de obras em rodovias pré-existentes possa ser feito por meio de Licença por Adesão e Compromisso, o que pode facilitar a pavimentação de vias e aumentar o desmatamento na Amazônia. A BR-319, por exemplo, é um projeto controverso que gera divisões dentro do governo.
As alterações propostas no licenciamento ambiental têm o potencial de impactar significativamente a conservação da Mata Atlântica, que já enfrenta sérios desafios. A união da sociedade civil em apoio a causas ambientais pode ser crucial para garantir a proteção desses biomas e promover iniciativas que preservem o meio ambiente.
Estudo da Embrapa revela que o trigo brasileiro tem pegada de carbono inferior à média global, destacando práticas sustentáveis que reduzem impactos ambientais na produção agrícola. Essa conquista demonstra a capacidade do Brasil em aliar produtividade e responsabilidade ambiental.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu o apoio do presidente Lula à agenda climática, apesar de sentir que enfrenta desafios sozinha em pautas ambientais. Ela destacou a importância do respaldo do presidente para a meta de desmatamento zero até 2030.
Em 2024, o Brasil enfrentou o maior número de queimadas em 17 anos, com incêndios responsáveis por 66% da perda florestal, superando o agronegócio. A Amazônia e o Pantanal foram os mais afetados.
COP 30 em Belém será um espaço para discutir soluções práticas sobre mudanças climáticas, com foco na liderança do Brasil, segundo Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente.
A exposição “Olhar ao Redor” foi inaugurada na Biblioteca Nacional, destacando a biodiversidade da Ilha do Bom Jesus. A mostra, com entrada gratuita até junho, visa conscientizar sobre os impactos da urbanização.
Ibama promoveu treinamento para órgãos municipais do Rio de Janeiro sobre o Sinaflor, reforçando a obrigatoriedade do sistema após decisão do STF para combater a exploração florestal ilegal.