A COP30, cúpula do clima da ONU, será realizada em Belém, mas a revista The Economist critica a escolha, apontando problemas de infraestrutura e hospedagem. A cidade enfrenta desafios como escassez de leitos e altos preços, com a expectativa de até 50 mil visitantes. A revista destaca a precariedade do saneamento e adaptações de escolas e quartéis como albergues.
A revista The Economist criticou a escolha de Belém como sede da COP30, a cúpula do clima da ONU, programada para novembro. A publicação descreve a cidade como "esburacada", com problemas de saneamento e escassez de leitos de hotel. A reportagem destaca que cerca de 40% das residências não têm acesso à rede de esgoto, o que levanta preocupações sobre a infraestrutura local para receber até 50 mil visitantes.
Com uma capacidade de aproximadamente 25 mil leitos, a cidade enfrenta um desafio significativo em relação à hospedagem. A revista menciona que escolas e quartéis militares estão sendo adaptados como albergues, enquanto motéis se tornam uma opção para os visitantes. A situação é ainda mais complicada pelos altos preços, com quartos de má qualidade sendo anunciados por quase US$ 10.000 (cerca de R$ 60 mil) por dia.
A Economist também alerta sobre a necessidade de projetos de infraestrutura, incluindo dragagem e melhorias no saneamento básico, para atender à demanda do evento. A publicação ressalta que a Amazônia representa um dilema entre crescimento econômico e proteção ambiental, enfatizando a importância de decisões cuidadosas nesse contexto.
O evento, que atrai atenção internacional, coloca Belém em uma posição delicada, onde a preparação para a cúpula pode expor as fragilidades da cidade. A crítica da revista destaca a urgência de soluções que garantam não apenas a realização do evento, mas também o bem-estar da população local.
As questões levantadas pela The Economist refletem a necessidade de um planejamento eficaz e de investimentos em infraestrutura. A realização da COP30 em Belém pode ser uma oportunidade para impulsionar melhorias que beneficiem a cidade a longo prazo, mas isso requer um compromisso coletivo.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a infraestrutura local e garantir que a COP30 seja um sucesso. Projetos que busquem promover a sustentabilidade e a qualidade de vida na região podem fazer a diferença para a população e o meio ambiente.
Redução de 70% nas queimadas no Brasil, mas Cerrado registra aumento de 12%. O governo implementa medidas de combate a incêndios após crise ambiental em 2024.
A safra 2025/26 de cana-de-açúcar em Minas Gerais deve totalizar 77,2 milhões de toneladas, uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior, devido a problemas climáticos. A maior parte da produção será destinada ao açúcar, com 52,4% do total.
A perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), espécie ameaçada, foi avistada na APA Maricá, destacando-se como polinizadora e dispersora de sementes, durante o Programa Vem Sapear, coordenado por Rafael Mattos.
Em março de 2025, Goiânia registrou uma queda de 62% na precipitação, totalizando apenas 97,0 mm, enquanto as temperaturas médias superaram a normal em até 2,5°C, impactando o clima local.
Estudo revela evolução da poluição por metais no Lago das Garças, em São Paulo. Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos e destacaram a queda do chumbo após 1986, evidenciando a importância de políticas ambientais.
Relatório do Greenpeace revela aumento de 93% na devastação da TI Sararé, enquanto outras terras indígenas apresentam queda. Garimpeiros migram para áreas menos protegidas.