O projeto RESTORE, que envolve Brasil, França e Alemanha, utiliza nanopartículas e microrganismos para aumentar o crescimento de plantas e resistência à seca, promovendo soluções inovadoras para desafios ambientais.
O projeto RESTORE, que envolve Brasil, França e Alemanha, está desenvolvendo nanopartículas e microrganismos para potencializar o crescimento de plantas e aumentar a resistência à seca. Os testes iniciais mostram resultados promissores, destacando a importância das Soluções Baseadas na Natureza (SbN) na luta contra as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade.
Uma das inovações do projeto é uma nanopartícula feita a partir do exoesqueleto de crustáceos, que encapsula substâncias naturais que promovem o crescimento das plantas e regulam a perda de água. Essa tecnologia pode resultar em mudas mais robustas e adaptadas a condições adversas, como a seca.
As SbN são definidas pela União Internacional para a Conservação da Natureza como ações que visam proteger e recuperar ecossistemas, promovendo o bem-estar humano e a biodiversidade. O projeto RESTORE, aprovado pela Biodiversa+, busca aplicar essas soluções na restauração florestal, especialmente no Estado do Paraná, onde novas abordagens estão sendo testadas.
Uma das estratégias do projeto envolve o uso de microrganismos benéficos que, quando associados às plantas, podem aumentar a resistência a estresses ambientais. Os resultados indicam que mudas tratadas com essas bactérias apresentam crescimento superior e maior capacidade de sequestro de carbono.
Além disso, a combinação de reguladores de crescimento vegetal com nanomateriais pode otimizar a absorção e a eficácia desses compostos nas plantas. Um exemplo é o uso de nanopartículas de quitosana, que demonstraram melhorar o desenvolvimento das raízes e a regulação da perda de água, aumentando a resistência das mudas à seca.
O próximo desafio do projeto é a produção em larga escala desses inoculantes e biomateriais, que atualmente estão em fase de testes. A conscientização sobre os benefícios das SbN é essencial, especialmente em um país onde o uso de agrotóxicos ainda é comum. A união da sociedade civil pode impulsionar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a proteção dos ecossistemas.
A Usina Termelétrica Paulínia Verde transforma metano de aterros em eletricidade, contribuindo para a economia circular e a redução de emissões no Brasil. O projeto, que gera energia para 500 mil pessoas, pode expandir a produção de biometano, substituindo combustíveis fósseis.
O veto parcial à nova lei de licenciamento ambiental pode comprometer as metas do Novo Marco do Saneamento Básico, segundo a Abcon Sindcon. Com 518 processos pendentes em São Paulo, a burocracia atrasa a universalização do saneamento.
Na COP30, em Belém, a inclusão das big techs nas negociações sobre energia renovável será debatida, destacando a importância da participação de povos tradicionais. O evento abordará soluções climáticas como biometano e hidrogênio verde, com foco na transição energética e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
O Piauí lançou um programa para gerar 20 milhões de créditos de carbono até 2030, visando reduzir o desmatamento em 10% até 2025, seguindo exemplos do Pará e Tocantins. A iniciativa é um passo crucial na luta contra a crise climática e promete criar oportunidades sustentáveis para as comunidades locais.
Estudo revela que eventos climáticos extremos, como secas e inundações, estão elevando os preços de alimentos a níveis históricos, impactando diretamente o bolso dos consumidores. Pesquisadores do Barcelona Supercomputing Center e do Banco Central Europeu apontam que o aquecimento global e fenômenos como El Niño são responsáveis por aumentos de até 300% em itens como alface e 80% em vegetais.
Cemitérios do Rio de Janeiro, como os do Caju e Cacuia, abrigam centenas de árvores, contribuindo para a melhoria do microclima em áreas com altas temperaturas. A Concessionária Reviver destaca a importância desse "oásis verde".