O Piauí lançou um programa para gerar 20 milhões de créditos de carbono até 2030, visando reduzir o desmatamento em 10% até 2025, seguindo exemplos do Pará e Tocantins. A iniciativa é um passo crucial na luta contra a crise climática e promete criar oportunidades sustentáveis para as comunidades locais.

O Piauí, localizado na região do Matopiba, anunciou um programa ambicioso para gerar 20 milhões de créditos de carbono até 2030. O objetivo é reduzir o desmatamento em 10% até 2025, seguindo iniciativas semelhantes já implementadas no Pará e Tocantins. O estado, que enfrenta desafios significativos relacionados à devastação florestal, busca atrair empresas e países que desejam cumprir suas metas de redução de emissões.
De acordo com o levantamento mais recente do Mapbiomas, o Cerrado é o bioma que mais sofre com o desmatamento, representando 52,5% da área desmatada no Brasil. O Piauí, junto com Maranhão, Tocantins e Bahia, é considerado uma região crítica, respondendo por 42% da vegetação suprimida no país. No entanto, o governo estadual comemorou um recuo de 12% no desmatamento no ano passado e agora visa uma nova meta com o programa de créditos de carbono.
A implementação do programa ficará a cargo da empresa de serviços ambientais Geonoma, que já atua em projetos semelhantes no Tocantins. Os créditos gerados pelo Piauí são classificados como REDD+ jurisdicionais, o que significa que as ações de preservação florestal abrangem todo o território do estado, evitando a migração do desmatamento para áreas vizinhas. O governador Rafael Fonteles destacou que essa iniciativa é um passo importante no combate à crise climática.
O Pará, que também está se preparando para a COP30, anunciou a geração de 12 milhões de créditos de carbono, com um valor estimado de quase R$ 1 bilhão. O Tocantins, por sua vez, espera gerar 13 milhões de créditos em parceria com a Mercuria. Recentemente, o Brasil se destacou ao emitir os primeiros créditos por agricultura regenerativa nas Américas, o que abre novas oportunidades no mercado de carbono.
Pedro Plastino, especialista em negócios climáticos, afirmou que o Brasil possui um potencial imenso nesse mercado, comparando-o à Arábia Saudita dos créditos de carbono. Ele ressaltou que iniciativas de reflorestamento e proteção de florestas são vistas como oportunidades de negócios sustentáveis. As empresas estão cada vez mais reconhecendo a importância da sustentabilidade em suas operações.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar projetos que visem a preservação ambiental e a sustentabilidade. A união em torno de causas como essa pode gerar um impacto significativo na luta contra o desmatamento e na promoção de um futuro mais verde para todos.

Um ciclone extratropical impacta o Sul e Sudeste do Brasil, trazendo ventos de até 100 km/h e temperaturas que podem cair a -6°C, com risco de geada e neve em Santa Catarina. A Marinha alerta para ressaca no mar.

A pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa revela que a sociedade brasileira vê o hidrogênio de baixa emissão como solução para a mobilidade, com 26% acreditando que o Brasil pode ser referência global. A descarbonização da navegação é urgente e necessária.

A foto de uma anta resgatada após incêndio no Pantanal, intitulada “Depois das chamas, esperança”, conquistou o Prêmio de Fotografia Ambiental 2025 na categoria “Agentes de mudança, portadores de esperança”. O animal, apelidado de Valente, foi gravemente ferido e resgatado por uma equipe do projeto Onçafari. O prêmio, criado pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, visa promover a conscientização ambiental.

O Brasil se destaca como potencial líder na produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF), com a AYA Earth Partners e PwC unindo forças para expandir essa cadeia produtiva. A iniciativa pode gerar até 900 mil empregos e reduzir 54 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa até 2035.

Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante nas queimadas, com a Amazônia queimando 15,6 milhões de hectares, um recorde histórico. O Cerrado e a Amazônia juntos representam 86% das áreas afetadas.

A Operação Verde Vivo 2025 do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal inicia na próxima semana, com abertura em 30 de abril, mobilizando mil militares para prevenir incêndios florestais. A operação será dividida em três fases: preparação, combate e avaliação, visando otimizar ações futuras e proteger o meio ambiente.