O Ibama suspendeu a nova fase de exploração do pré-sal na Bacia de Santos, exigindo que a Petrobras apresente um programa de ações contra mudanças climáticas. A medida impacta investimentos de R$ 196 bilhões e gera impasse a poucos meses da COP30.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendeu a nova fase de exploração do pré-sal na Bacia de Santos. A decisão foi tomada até que a Petrobras apresente um programa de ações contra mudanças climáticas. O Ibama avaliou que as iniciativas de mitigação climática da petroleira não são adequadas para a atual crise ambiental.
A quarta fase do projeto de licenciamento ambiental, considerada a mais significativa, envolve investimentos de quase R$ 196 bilhões. As três etapas anteriores já somaram R$ 265,9 bilhões. O Ibama exige que a Petrobras estabeleça metas claras em cinco áreas: transparência, monitoramento, compensação, mitigação e adaptação.
Até o momento, a Petrobras não apresentou um plano abrangente, apenas relatou iniciativas já implementadas, como a reinjeção de gás nos poços e a redução da queima de combustível. O órgão ambiental destacou que as dez plataformas previstas para as próximas etapas liberarão mais de 7,6 milhões de toneladas de CO₂ equivalente por ano entre 2032 e 2042.
Esse volume de emissões representa cerca de 43% das emissões de todas as usinas termelétricas fósseis do Brasil em 2023. O Ibama afirma que a autorização para novos projetos de exploração petrolífera só será concedida se a Petrobras apresentar compromissos claros de compensação ambiental.
A Petrobras, por sua vez, argumenta que a exigência do Ibama é inédita e não estava prevista no termo de referência original do licenciamento. Essa situação gera um impasse para a empresa e coloca o Brasil em uma posição delicada, especialmente com a COP30 se aproximando, que ocorrerá em Belém.
Enquanto o Brasil busca se afirmar como um dos maiores investidores em novas fronteiras de petróleo, também enfrenta o desafio de equilibrar essa imagem com seu papel como potência em bioenergia. Projetos que visam a sustentabilidade e a compensação ambiental devem ser incentivados pela sociedade civil, pois podem contribuir para um futuro mais sustentável.
Ibama embargou 22 áreas na APP da UHE Corumbá IV, em Goiás, por construções irregulares, registrando 21 autos de infração e notificações para apuração de mais infrações.
O vice-presidente Geraldo Alckmin convidou o papa Leão XIV para a COP-30 no Brasil, destacando sua conexão com a Amazônia e a relevância de sua presença no evento. A expectativa é alta.
Estudo revela que a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, agrava secas e prejudica a pesca, desafiando a operadora Norte Energia, que nega os impactos. Comunidades ribeirinhas se mobilizam para monitorar os efeitos.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal resgatou um jabuti com queimaduras durante combate a incêndio na Via Estrutural, demonstrando a importância da proteção da fauna silvestre. O animal foi encaminhado ao Hospital Veterinário do DF para tratamento.
Com o aumento das temperaturas e as mudanças climáticas, o turismo sustentável ganha destaque no Brasil, com destinos como Bonito, Alter do Chão e Fernando de Noronha promovendo práticas responsáveis. Essas iniciativas visam preservar o meio ambiente e fortalecer a economia local, garantindo que a experiência do viajante beneficie as comunidades.
Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.