Pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) descobriram que o glicerol, ao substituir a água, aumenta a eficiência de células fotoeletroquímicas na produção de hidrogênio verde. Essa abordagem sustentável pode revolucionar a geração de energia limpa no Brasil.

Um estudo recente do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) revelou que a substituição da água por glicerol nas células fotoeletroquímicas pode aumentar significativamente a eficiência na produção de hidrogênio verde. Essas células utilizam luz solar como fonte de energia limpa e renovável, e a pesquisa foi realizada por uma equipe de cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A oxidação da água, um processo fundamental para a geração de hidrogênio, é reconhecida por sua lentidão e baixa eficiência. Por isso, pesquisadores têm buscado alternativas que possam ser oxidadas mais facilmente. O glicerol, um subproduto da produção de biodiesel, se destacou como uma opção viável, pois não apenas melhora a geração de elétrons, mas também é amplamente disponível no Brasil.
O professor Elton Sitta, da UFSCar e um dos líderes do estudo, explicou que o glicerol pode servir como uma fonte de elétrons e prótons, essenciais para a produção de hidrogênio. Os experimentos compararam a oxidação de glicerol, metanol e etileno glicol em fotoanodos de vanadato de bismuto, um material promissor devido à sua boa absorção de luz e estabilidade.
Os resultados mostraram que o glicerol apresentou a melhor atividade na geração de elétrons, tornando-se uma alternativa interessante para a produção em larga escala de hidrogênio verde. Além disso, a oxidação do glicerol gera subprodutos que podem ser utilizados como matérias-primas em diversas indústrias, ampliando seu potencial de aplicação.
Apesar dos avanços, o professor Sitta ressalta que ainda existem desafios a serem superados, tanto na oxidação da água quanto na utilização de moléculas orgânicas. No entanto, a pesquisa indica que o uso de compostos orgânicos pode evitar a corrosão dos fotocatalisadores e possibilitar a obtenção de produtos de valor agregado.
Iniciativas como essa são fundamentais para o desenvolvimento de soluções sustentáveis na geração de energia. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que busquem alternativas inovadoras para a produção de hidrogênio, contribuindo para um futuro mais sustentável e limpo.

Ibama multa a Equatorial em R$ 175 mil por mortes de bugios-ruivos em Porto Alegre e Viamão, exigindo medidas para proteger a fauna local após denúncias de mutilações e mortes em redes elétricas.

Um projeto de compostagem em escolas públicas de Niterói transformou 1.210 quilos de resíduos orgânicos em adubo, com a participação de 169 pessoas, visando expandir a iniciativa para mais instituições. A ação, parte do projeto Ressignifica Niterói, promove a sustentabilidade e a educação ambiental, gerando insumos para reflorestamento e hortas comunitárias.

Pesquisadores buscam modificar geneticamente plantas para aumentar a tolerância ao calor, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos. A edição genética pode ser crucial para garantir a segurança alimentar futura.

A COP30, cúpula do clima da ONU, enfrenta críticas por escassez de acomodações e aumento de preços em Belém, a sede escolhida. Organizadores garantem tarifas reduzidas para países mais pobres, mas preocupações logísticas persistem.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu a inclusão dos povos originários nas discussões sobre terras raras e reafirmou o veto do presidente Lula a trechos prejudiciais do PL de licenciamento ambiental. Silva destacou a urgência das ações climáticas e os compromissos do governo para a COP30, enfatizando a necessidade de consentimento prévio das comunidades afetadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a destinação de R$ 825,7 milhões ao Ibama para o projeto FortFisc, que visa fortalecer a fiscalização ambiental na Amazônia. A iniciativa, que conta com a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, busca modernizar a resposta ao desmatamento ilegal e se alinha a diretrizes ambientais do governo. O projeto inclui a aquisição de aeronaves, drones e sistemas digitais, prometendo ampliar a presença do Estado na região e contribuir para a meta de desmatamento zero até 2030.