O Programa de Conservação do Mico-leão-preto, liderado pelo IPÊ, recebeu US$ 50 mil do Fundo de Reintrodução de Espécies, permitindo novas translocações e um censo populacional na Fazenda Mosquito. A iniciativa visa fortalecer a população da espécie ameaçada e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

O Programa de Conservação do Mico-leão-preto, coordenado pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), recebeu um aporte de US$ 50 mil do Fundo de Reintrodução de Espécies, uma iniciativa da Colossal Foundation em parceria com a Re:wild. Este recurso permitirá a expansão das translocações e a realização de um censo para avaliar a viabilidade da população na Fazenda Mosquito, localizada no Pontal do Paranapanema, em São Paulo.
Desde 1995, o programa já realizou sete translocações, sendo a primeira em 1995. A bióloga Gabriela Cabral Rezende, que lidera o projeto, destaca que a translocação é uma estratégia crucial para a preservação do mico-leão-preto, que enfrenta riscos devido ao tamanho reduzido da população e à baixa variabilidade genética. “O manejo das populações ameaçadas é fundamental para salvar a espécie e restaurar a diversidade funcional de seu hábitat nativo”, afirma Gabriela.
O Fundo de Reintrodução de Espécies se dedica a apoiar projetos de refaunação e reintrodução de espécies ameaçadas em todo o mundo. Os recursos são disponibilizados por até doze meses, com subsídios anuais de até US$ 50 mil. O programa de manejo populacional do mico-leão-preto foi elaborado em uma oficina participativa e está alinhado às diretrizes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Com o novo financiamento, o programa poderá ampliar suas ações para outros fragmentos florestais que necessitam de reintrodução da espécie. Em fevereiro de 2026, uma oficina do Grupo de Acompanhamento do Programa de Manejo Populacional está agendada, onde serão discutidas as informações de viabilidade populacional e as urgências para a conservação da espécie.
Recentemente, o programa também aprovou um estudo para avaliar a viabilidade da população na Fazenda Mosquito, trinta anos após a primeira translocação. O censo, que deve começar ainda este ano, irá determinar se a população é autossustentável ou se mais translocações são necessárias para garantir sua sobrevivência a longo prazo.
As translocações mais recentes incluem um grupo da população-fonte do Parque Estadual do Morro do Diabo, que foi levado para a Fazenda San Maria. A equipe do programa continua monitorando os grupos translocados, observando a formação de novos casais e grupos, o que é um indicativo positivo para a conservação da espécie. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas como essa, garantindo a preservação do mico-leão-preto e a biodiversidade da Mata Atlântica.

Entre 20 e 29 de maio de 2025, o Ibama, em colaboração com a Cetesb e a Marinha do Brasil, conduziu a Operação Inventário no Porto de Santos e Guarujá, visando aprimorar a resposta a emergências ambientais. A ação envolveu a vistoria de terminais e a verificação de estruturas para lidar com vazamentos de óleo, com a participação de equipes de diversos estados. O relatório final, que detalhará as condições encontradas, será enviado aos órgãos competentes para garantir a regularização das inadequações.

Um estudo recente indica que as temperaturas globais podem subir mais rapidamente do que se esperava, afetando severamente a agricultura e a saúde pública, o que demanda ações imediatas.

O Brasil, com sua experiência de 50 anos em biocombustíveis, avança com a Lei do Combustível do Futuro, visando reduzir emissões na aviação e expandir o uso de biocombustíveis, gerando oportunidades econômicas significativas.

A Câmara dos Deputados aprovou a Lei do Mar, que estabelece a Política Nacional para a Gestão Integrada do Sistema Costeiro-Marinho, visando a conservação e o uso sustentável. O projeto, que agora segue para o Senado, foi elaborado por ex-deputados e inclui diretrizes para a proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, abordando questões como pesca, turismo e mudanças climáticas.

Projeto no Rio Grande do Sul visa implantar 20 mil quilômetros de redes de esgoto, aumentando a cobertura de esgotamento sanitário de 0% a 90% em dez anos, com foco em resiliência climática. A iniciativa busca transformar a gestão de saneamento, promovendo saúde pública e desenvolvimento sustentável.

Pesquisadores brasileiros criaram uma argila cerâmica leve com algas Sargassum, oferecendo uma solução sustentável para o acúmulo dessa biomassa nas praias. O estudo, coordenado por João Adriano Rossignolo da USP, mostra que a adição de sargaço melhora o desempenho ambiental e reduz a densidade do material.