O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs um fundo global de US$ 1,3 trilhão para o combate às mudanças climáticas, mas enfrenta críticas pela falta de execução no setor elétrico brasileiro. A ausência de um novo marco regulatório e o cancelamento de projetos de energia limpa refletem a ineficiência governamental, frustrando investidores e comprometendo a competitividade do país.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs um fundo global de US$ 1,3 trilhão para enfrentar as mudanças climáticas durante um encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron. Contudo, essa iniciativa enfrenta críticas devido à ineficiência na execução de projetos de energia limpa no Brasil. O país ainda cancela projetos contratados e não avança na modernização de seu setor elétrico, que está em colapso iminente.
A proposta de Lula, embora válida, é questionada por sua falta de respaldo interno. O Brasil não pode solicitar apoio financeiro internacional se não demonstra comprometimento com a execução de suas próprias políticas energéticas. A atual crise no setor é evidenciada pelo cancelamento de usinas solares no Nordeste e perdas significativas em projetos renováveis, resultado da inação do Ministério de Minas e Energia em implementar um novo marco legal.
O Brasil se encontra em uma transição necessária de um modelo de geração centralizada para um sistema descentralizado e renovável. Entretanto, as regras ainda são baseadas em um passado analógico, o que impede o avanço. A falta de um arcabouço regulatório moderno reflete a ineficácia da liderança atual, que não apresentou propostas concretas após quase três anos de gestão.
Enquanto países desenvolvidos implementam legislações que incentivam a inovação e a digitalização das redes elétricas, o Brasil enfrenta uma burocracia que desestimula investimentos. Isso resulta em frustração entre investidores, adiamentos de leilões de transmissão e o arquivamento de projetos de geração limpa. Além disso, muitas comunidades ainda carecem de acesso à energia devido à falta de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Em 2023, mais de 11 gigawatts (GW) em projetos de energia renovável tiveram suas outorgas revogadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um número alarmante. A maioria desses projetos estava prevista para o Nordeste, que possui grande potencial solar e eólico, mas enfrenta desafios de infraestrutura e um ambiente regulatório instável.
É fundamental que o Brasil revise seu modelo institucional e aprove um novo marco legal para garantir segurança jurídica aos investidores na transição energética. A agenda climática exige não apenas ambição, mas também coerência nas ações. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a energia renovável e a sustentabilidade, contribuindo para um futuro mais responsável e conectado.
O colapso de uma geleira nos Alpes Suíços soterrou o vilarejo de Blatten, destacando os riscos do derretimento glacial. Comunidades enfrentam inundações e escassez de água, com impactos diretos na agricultura e na cultura.
A temporada de observação de baleias-jubarte em Ilhéus, Bahia, atrai turistas com uma taxa de sucesso de 95% em avistamentos. Passeios guiados por biólogos promovem a conservação ambiental e doações significativas.
Iguá Saneamento enfrenta críticas após Agenersa identificar irregularidades no tratamento de esgoto na Barra da Tijuca e Jacarepaguá, resultando em investigações e multas. A concessionária, responsável por atender 1,2 milhão de pessoas, alega que a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é necessária, mas enfrenta questionamentos sobre a eficácia do tratamento preliminar.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro entregou 480 câmeras para monitoramento de unidades de conservação, visando atualizar a Lista de Fauna Ameaçada e elaborar um novo livro sobre o tema. A iniciativa, parte do projeto Fauna Ameaçada, busca fortalecer as políticas de preservação ambiental e garantir a proteção das espécies ameaçadas. O governador Cláudio Castro destacou que os dados obtidos serão essenciais para orientar ações públicas eficazes nos próximos cinco anos.
O Fundo Amazônia destinará R$ 150 milhões para combater incêndios no cerrado e no pantanal, abrangendo cinco estados e o Distrito Federal, em resposta ao aumento das queimadas em 2024. Essa é a primeira vez que os recursos do fundo, criado em 2008, serão usados fora da Amazônia Legal, refletindo a crescente preocupação do governo com o aumento das queimadas e suas consequências ambientais.
A COP30, que ocorrerá em Belém em novembro de 2025, deve priorizar a implementação do Acordo de Paris, segundo especialistas. A urgência de ações climáticas e a liderança dos países desenvolvidos são essenciais.