O colapso de uma geleira nos Alpes Suíços soterrou o vilarejo de Blatten, destacando os riscos do derretimento glacial. Comunidades enfrentam inundações e escassez de água, com impactos diretos na agricultura e na cultura.

O derretimento acelerado das geleiras, impulsionado pelo aquecimento global, tem gerado consequências devastadoras para comunidades ao redor do mundo. Recentemente, o colapso de uma geleira nos Alpes Suíços resultou na destruição do vilarejo de Blatten, na região de Wallis, destacando os riscos associados a esse fenômeno. As geleiras são responsáveis por armazenar cerca de 70% da água doce do planeta, e sua perda afeta diretamente o abastecimento de água, a agricultura e a geração de energia.
De acordo com o Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento da Água da Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 2 bilhões de pessoas dependem da água proveniente do derretimento de geleiras e da neve. Um estudo publicado na revista Nature revela que as geleiras estão derretendo a uma velocidade duas vezes maior do que há duas décadas. Entre 2000 e 2023, a perda de massa de gelo foi equivalente a 46 mil Pirâmides de Gizé, impactando diversas comunidades globalmente.
No Peru, a cidade de Huaraz obtém cerca de 20% de seu suprimento de água do derretimento das geleiras andinas, que estão derretendo rapidamente, aumentando o risco de inundações. Um morador local, Saul Luciano Lliuya, processou uma empresa de energia alemã devido ao risco de inundações em sua casa, causado pelo aumento do volume de um lago glacial. Esse fenômeno não é exclusivo do Peru; no Paquistão e na Índia, inundações resultantes do derretimento de lagos glaciares já causaram mortes e destruição.
Além do excesso de água, algumas regiões enfrentam escassez. O derretimento inicial pode aumentar temporariamente o volume de água, mas eventualmente leva à diminuição do suprimento. Agricultores nos Andes estão mudando suas culturas devido à redução da água disponível, enquanto no Chile, a geração de energia hidrelétrica está em risco devido à baixa vazão dos rios.
As geleiras marinhas, como a geleira Thwaites na Antártica, também estão derretendo, contribuindo para a elevação do nível do mar. Este fenômeno já elevou o nível global do mar em quase 2 centímetros nos últimos 25 anos, ameaçando ilhas e megacidades costeiras. As geleiras possuem significados culturais e econômicos, com tradições e atividades turísticas em risco devido ao seu desaparecimento.
Para mitigar os impactos do derretimento das geleiras, algumas comunidades estão implementando sistemas de alerta e experimentando a criação de geleiras artificiais. No entanto, a solução mais eficaz é a redução das emissões de gases de efeito estufa. Vítimas de desastres relacionados ao derretimento das geleiras podem precisar de apoio para se recuperar e adaptar a essa nova realidade, e iniciativas comunitárias podem fazer a diferença na vida dessas pessoas.

O Brasil se destaca como um polo de investimento em soluções baseadas na natureza, com projetos avaliados em US$ 12 bilhões, segundo Tony Lent, cofundador da Capital for Climate. Atraindo interesse global, o país apresenta oportunidades lucrativas em reflorestamento e recuperação de pastagens degradadas, essenciais para mitigar emissões de carbono e preservar a biodiversidade.

A Mapfre, patrocinadora da Libertadores 2025, plantará três mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para cada gol marcado, visando restaurar um hectare de floresta. A ação já contabiliza 324 gols.

O Buraco das Araras, uma dolina no Mato Grosso do Sul, agora conta com turismo regulamentado, com passeios guiados que variam de R$ 117,00 a R$ 385,00, visando a conservação da biodiversidade local. A interação com os animais é proibida e a entrada na dolina é restrita a pesquisas científicas.

A Câmara de São Paulo retoma os trabalhos com foco em projetos polêmicos, como a flexibilização da Lei Cidade Limpa e a proposta contra artistas que fazem apologia ao crime. O Instituto Butantan também apresenta um novo projeto para preservar árvores.

A Organização Meteorológica Mundial alerta que há 80% de chance de um recorde anual de calor nos próximos cinco anos, com riscos crescentes para saúde e ecossistemas. O relatório destaca a possibilidade alarmante de um ano com temperatura 2 °C acima dos níveis pré-industriais antes de 2030.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promoveu uma atividade de Educação Ambiental na Escola Municipal Dr. Ely Combat, em Duque de Caxias. Alunos do 8º ano discutiram problemas ambientais e expressaram interesse em visitar a sede do Ibama.