A Siemens Energy firmou um contrato de R$ 2 bilhões com a Petrobras para fornecer sistemas de compressão elétrica para os FPSOs P-84 e P-85, prometendo reduzir em 25% as emissões de gases de efeito estufa.
A Siemens Energy anunciou a assinatura de um contrato com a Petrobras para fornecer sistemas de compressão elétrica para dois novos navios-plataforma (FPSO). O valor do acordo é de aproximadamente R$ 2 bilhões e abrange as plataformas P-84 e P-85, que devem iniciar operações em 2029 e 2030, respectivamente. A iniciativa faz parte do esforço da Petrobras em adotar tecnologias mais sustentáveis em suas operações.
Os sistemas de compressão elétrica substituirão turbinas a gás, marcando a introdução de uma nova geração de plataformas mais eficientes. Segundo a Siemens Energy, essa mudança deve resultar em uma redução de cerca de 25% na intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEE) por barril de óleo equivalente (boe). Essa estratégia é fundamental para a transição da Petrobras para uma economia de baixo carbono.
Os compressores serão fabricados na Alemanha, enquanto a unidade de Santa Bárbara d’Oeste, em São Paulo, será responsável pela produção de tubulações, spools e sistemas auxiliares. As entregas dos equipamentos estão programadas para 2026, no caso da P-84, e para 2027, para a P-85. Cada plataforma contará com doze sistemas de compressão elétrica, incluindo compressores principais de gás e de injeção, além de compressores de CO₂.
As novas plataformas terão capacidade de produção de 225.000 barris de petróleo por dia e poderão processar até 10 milhões de metros cúbicos de gás. A instalação ocorrerá nos campos de Atapu e Sépia, localizados na Bacia de Santos. Essa capacidade produtiva é um passo significativo para a Petrobras, que busca aumentar sua eficiência e reduzir seu impacto ambiental.
O investimento em tecnologias sustentáveis é uma resposta às crescentes demandas por práticas mais responsáveis no setor de energia. A Petrobras, ao optar por soluções como essas, demonstra seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, alinhando-se às expectativas globais de redução de emissões e eficiência energética.
Iniciativas como a da Siemens Energy e da Petrobras podem inspirar a sociedade civil a apoiar projetos que promovam a sustentabilidade e a inovação tecnológica. A união em torno de causas que visam um futuro mais verde pode fazer a diferença na construção de um mundo melhor para todos.
A negação dos riscos das mudanças climáticas entre brasileiros aumentou de 5% para 9% entre junho de 2024 e abril de 2025, segundo pesquisa do Datafolha. Apesar disso, 53% ainda percebem riscos imediatos, refletindo uma preocupação crescente com a crise climática.
Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) visa preservar florestas tropicais. A iniciativa, lançada na Semana do Clima da ONU, promete pagamentos anuais por hectare preservado, incentivando países a manterem suas florestas.
Uma frente fria se aproxima da Região Sul do Brasil, trazendo temporais e queda acentuada de temperatura, com rajadas de vento de até 100 km/h. As áreas mais afetadas incluem o centro-oeste do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e Paraná. A previsão é de que as temperaturas caiam mais de 15°C até sexta-feira, afetando também São Paulo e Rio de Janeiro.
Entre 2020 e 2023, 83% das cidades brasileiras enfrentaram desastres relacionados a chuvas extremas, afetando 3,2 milhões de pessoas anualmente, um aumento alarmante em relação à década de 1990. Especialistas apontam o aquecimento global como causa.
Polícia Federal e Polícia Militar do Rio de Janeiro resgataram 667 pássaros silvestres, incluindo espécies ameaçadas, e prenderam um homem que transportava os animais para venda ilegal. Após cuidados, os pássaros foram soltos na natureza. O detido pode enfrentar multa de R$ 700 mil.
Líderes do BRICS lançam plano para aumentar financiamento climático, exigindo cumprimento de promessas de países ricos e propondo US$ 300 bilhões anuais até 2035 para países em desenvolvimento.