Líderes do BRICS lançam plano para aumentar financiamento climático, exigindo cumprimento de promessas de países ricos e propondo US$ 300 bilhões anuais até 2035 para países em desenvolvimento.
Na 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro em sete de julho de dois mil e vinte e cinco, os líderes do bloco anunciaram um plano para aumentar o financiamento climático global, com foco em países em desenvolvimento. O documento, intitulado Declaração-Marco dos Líderes do BRICS sobre Finanças Climáticas, exige o cumprimento de promessas financeiras de países ricos e propõe uma nova meta de US$ 300 bilhões anuais até dois mil e trinta e cinco.
Os líderes reafirmaram o compromisso com o Acordo de Paris e condenaram o descumprimento de metas de redução de emissões por parte das nações desenvolvidas. O grupo solicitou que os países ricos honrem a promessa de US$ 100 bilhões por ano até dois mil e vinte e cinco, destacando que, embora os países em desenvolvimento tenham contribuído menos para as mudanças climáticas, são os mais vulneráveis aos seus impactos.
O plano enfatiza a necessidade de um financiamento baseado em doações, evitando o aumento da dívida dos países em desenvolvimento. Além disso, a declaração critica medidas ambientais unilaterais, como o Mecanismo de Ajuste de Carbono da União Europeia, que impõe tarifas com base em emissões, argumentando que essas práticas distorcem o comércio global e prejudicam as economias emergentes.
Entre os compromissos assumidos, o BRICS anunciou a criação do Marco de Cooperação para Melhorar o Financiamento da Ação Climática, que será revisado a cada cinco anos. O grupo também expressou apoio à presidência da África do Sul no G20 e à futura presidência do Brasil na COP30, em dois mil e vinte e cinco, em Belém.
Os líderes do BRICS destacaram que a mobilização de recursos financeiros é crucial para enfrentar os desafios climáticos e promover um desenvolvimento sustentável. Eles ressaltaram a importância de garantir que o financiamento climático seja acessível e disponível com urgência, priorizando as necessidades dos países em desenvolvimento.
Essa iniciativa do BRICS pode inspirar a sociedade civil a se unir em prol de projetos que visem apoiar as comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas. A colaboração e o engajamento coletivo são essenciais para garantir que as vozes dos menos favorecidos sejam ouvidas e que suas necessidades sejam atendidas.
Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode elevar a eficiência energética em até trinta por cento e reduzir as emissões de carbono nas cidades. Essa descoberta destaca a importância das energias renováveis na luta contra as mudanças climáticas.
No Dia Mundial dos Elefantes, celebrado em 12 de agosto, destaca-se a importância da conservação dessas espécies ameaçadas, com apenas 400 mil elefantes africanos e 40 mil asiáticos restantes. A data, criada em 2011, une mais de cem organizações em prol da preservação.
Em 2024, 44% das instituições financeiras no Brasil relataram impactos diretos do clima, um aumento alarmante em relação aos anos anteriores, refletindo um "novo normal" de riscos climáticos. Eventos como enchentes e secas intensificaram a preocupação com a inadimplência no agronegócio, setor altamente exposto. A Confederação Nacional das Seguradoras estima indenizações anuais entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões em seguros rurais, evidenciando a crescente frequência de desastres naturais.
Fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) revelam 139,6 milhões de hectares com sobreposição na Amazônia, enquanto o STF exige planos para cancelar registros irregulares e combater desmatamentos.
Câmara Municipal de Paulicéia pede fiscalização da Estação de Piscicultura da Cesp, desativada há mais de uma década, devido à escassez de peixes nativos e aumento de espécies invasoras, como a piranha-branca.
Pesquisadores destacam que as cascas de laranja, antes descartadas, são ricas em compostos que protegem o coração e melhoram a digestão, revelando seu valor nutricional. Incorporá-las à dieta pode reduzir o desperdício e promover saúde.