O Brasil se destaca como um polo de investimento em soluções baseadas na natureza, com projetos avaliados em US$ 12 bilhões, segundo Tony Lent, cofundador da Capital for Climate. Atraindo interesse global, o país apresenta oportunidades lucrativas em reflorestamento e recuperação de pastagens degradadas, essenciais para mitigar emissões de carbono e preservar a biodiversidade.
O Brasil se destaca como um potencial líder em investimentos em soluções baseadas na natureza, segundo Tony Lent, cofundador da Capital for Climate. Durante o evento Brazil Climate Investment Week, realizado em São Paulo, Lent afirmou que o país possui o melhor ambiente de investimento nessa área, com projetos mapeados que somam US$ 12 bilhões, atraindo interesse global.
O investimento em reflorestamento, recuperação de pastagens degradadas e preservação da biodiversidade não gerou discussões polarizadas, ao contrário do que ocorre com as questões climáticas. Lent destacou que as soluções baseadas na natureza representam oportunidades lucrativas, permitindo que empresas que buscam reduzir sua pegada de carbono paguem por serviços ambientais.
Ele enfatizou que as principais oportunidades de negócios estão na proteção e restauração de florestas nativas, que são cruciais para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a restauração de pastagens degradadas também apresenta um alto potencial de retorno financeiro, aliviando a pressão sobre as florestas e contribuindo para a proteção ambiental.
Uma das soluções mais promissoras é a aplicação de recursos em sistemas agroflorestais, que combinam diversas culturas com árvores, como açaí, coco e café. Lent mencionou que esse modelo de produção, discutido na literatura acadêmica há mais de 40 anos, agora começa a ser escalado comercialmente, com o Brasil possuindo grande potencial para volumes e retornos sólidos.
A Capital for Climate mapeou oportunidades de investimento nos últimos três anos, avaliando mais de mil projetos, dos quais cerca de setecentos estão disponíveis na plataforma digital para investidores profissionais. Lent observou que fundos de pensão canadenses e americanos estão entre os interessados nas oportunidades brasileiras.
Com a transição energética global em crescimento, é inevitável que investidores busquem soluções baseadas na natureza, que se mostram mais eficientes em termos de capital. Projetos que visam a restauração ambiental e a proteção da biodiversidade precisam do apoio da sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na promoção de um futuro sustentável e lucrativo.
A palmeira-bambu é uma solução natural eficaz para purificar o ar e controlar a umidade em ambientes internos, contribuindo para a saúde e bem-estar. Essa planta tropical, de fácil manutenção, filtra poluentes como formaldeído e benzeno, além de prevenir mofo, tornando-se um aliado essencial em residências e escritórios.
O Brasil registrou 2.668 novas cavernas entre 2023 e 2024, totalizando 26.046 cavidades, com Minas Gerais liderando. O aumento de 11,41% destaca a relevância da pesquisa espeleológica no país.
Ministério Público do Ceará suspendeu contrato de concessão no Parque Nacional de Jericoacoara por falta de estudos ambientais, enquanto ICMBio defende que não são necessárias licenças para as obras. A decisão visa evitar danos ao meio ambiente e responde a preocupações da comunidade local sobre os impactos da exploração turística. A concessionária, Urbia Cataratas Jericoacoara S.A., argumenta que as intervenções são autorizadas, mas a situação permanece indefinida até que as licenças sejam obtidas.
Projetos no Congresso buscam reduzir áreas protegidas no Brasil, como a Rebio Nascentes da Serra do Cachimbo e a APA da Baleia Franca, gerando polêmica sobre conservação ambiental.
A Figueira das Lágrimas, com 200 anos, é um marco histórico em São Paulo, tendo estado no trajeto de Dom Pedro I em 1822. A árvore enfrenta desafios devido à competição com uma figueira exótica plantada na década de 1980.
O Instituto Clima e Sociedade (iCS) lançará um hub para unir pesquisa, empresas e investidores em prol de uma economia de baixo carbono, com um prêmio para estudos relevantes. O evento ocorrerá em 8 de julho.