O Instituto Talanoa revelou a estrutura da presidência brasileira da COP30, destacando a inclusão de moradores da Amazônia e a diversidade de atores nas negociações. O evento promete uma abordagem inovadora e colaborativa.

O Instituto Talanoa, uma referência no debate ambiental no Brasil, tomou a iniciativa de mapear a estrutura da presidência brasileira da COP30, evento crucial para as discussões sobre mudanças climáticas. Este levantamento inédito revela os principais nomes e a dinâmica envolvida na conferência, que ainda não possui um organograma oficial. Natalie Unterstell, presidente do Instituto, destaca a importância de tornar essa informação acessível ao público, permitindo que todos compreendam quem está por trás das decisões.
Unterstell, mestre em administração pública pela Universidade de Harvard, enfatiza que a presidência do Brasil na COP30 é a primeira a contar com uma estrutura tão complexa, envolvendo uma ampla gama de atores nas negociações. Ela afirma que a conferência conseguiu integrar representantes de diversas áreas, incluindo economia, sociedade, povos indígenas e religião, além dos diplomatas, algo inédito em eventos anteriores.
O estudo também ressalta o foco do governo na Amazônia, enfatizando a necessidade de incluir os moradores locais nas discussões. Segundo Unterstell, “seria complicado fazer uma COP no meio da floresta amazônica sem os moradores locais”. A Amazônia se destaca por ter dois representantes no grupo geográfico, enquanto continentes inteiros, como Europa e África, contam com apenas um.
Além disso, a conferência contará com enviados especiais para tratar de temas críticos, ampliando a diversidade de vozes e perspectivas. Entre os porta-vozes temáticos, artistas como Fafá de Belém e o arquiteto Arthur Casas estão envolvidos, trazendo suas experiências e projetos para a discussão. Fafá, por exemplo, comentou sobre a importância de mostrar a identidade brasileira durante a COP30.
A participação ativa de diferentes setores da sociedade na COP30 é um passo significativo para a construção de políticas ambientais mais inclusivas e eficazes. O evento representa uma oportunidade única para que as vozes da Amazônia e de outros grupos marginalizados sejam ouvidas em um palco internacional.
Iniciativas como a do Instituto Talanoa são fundamentais para garantir que a sociedade civil esteja bem representada nas discussões sobre o futuro do meio ambiente. A união em torno de causas sociais e ambientais pode fazer a diferença, promovendo projetos que ajudem a fortalecer a voz dos menos favorecidos e a proteção de nossos recursos naturais.

Iniciativas inovadoras estão transformando tampas de garrafa PET em objetos úteis, como cortinas e jogos educativos, promovendo a reciclagem e reduzindo a poluição plástica. Essas ações criativas ajudam a preservar o meio ambiente e incentivam a conscientização comunitária.

O Brasil busca descarbonizar o transporte, com foco em veículos elétricos e biocombustíveis, mas enfrenta desafios como atrasos em fábricas e a necessidade de investimentos significativos. Acelen e Be8 avançam em biocombustíveis, enquanto montadoras chinesas enfrentam dificuldades.

A COP 30 em Belém enfrenta desafios significativos, com Tasso Azevedo alertando sobre a contradição entre a busca por um plano de eliminação de combustíveis fósseis e o interesse do Brasil em explorar petróleo na Margem Equatorial.

Entre janeiro de 2021 e maio de 2023, São Paulo aplicou 4.406 multas por descarte irregular de lixo, com valores de R$ 1.500 a R$ 25 mil. A cidade conta com 129 ecopontos para coleta de resíduos, funcionando de segunda a sábado.

O Brasil solicita que países apresentem suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até 25 de setembro, visando a COP30 em Belém, onde a Amazônia será central nas negociações climáticas.

Ferro-velho irregular em Nova Iguaçu é interditado pela Operação Desmonte, que combate o comércio ilegal de sucatas. A ação destaca riscos ambientais e a importância da legalidade no setor.