Em maio de 2025, o Brasil enfrentou chuvas dentro da média no Norte e Nordeste, mas registrou secas extremas no Centro-Oeste e Sudeste, com temperaturas mínimas abaixo de 1°C e até neve no Sul. Eventos climáticos severos impactam a agricultura e a população.
No mês de maio de 2025, o Brasil registrou precipitações dentro da média nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para o litoral nordestino e áreas do noroeste do Amazonas e Roraima, onde as chuvas foram significativamente acima da média. Em contrapartida, o Centro-Oeste e o Sudeste enfrentaram eventos extremos de seca, com cidades como Brasília e Belo Horizonte apresentando chuvas 93% e 100% abaixo da média histórica, respectivamente. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em uma nota técnica sobre eventos climáticos.
Na Região Norte, os maiores acumulados de chuva superaram 300 mm, com registros acima de 500 mm em Roraima. Já na Região Nordeste, cidades como Maceió e Salvador tiveram precipitações até 75% acima da média. No entanto, o interior nordestino e quase todo Tocantins enfrentaram baixa precipitação, refletindo uma distribuição irregular das chuvas no país.
Além das chuvas, o mês de maio foi marcado por temperaturas elevadas, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Embora as máximas diárias não tenham superado os recordes históricos, Manaus apresentou um leve desvio. As mínimas, por outro lado, caíram drasticamente entre os dias 29 e 30 de maio, devido à chegada de uma intensa massa de ar frio, resultando em temperaturas abaixo de 1°C em várias localidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
No dia 30 de maio, foram observados registros de geadas em locais como São José dos Ausentes e Bom Jesus, no Rio Grande do Sul, onde as temperaturas mínimas chegaram a 0,0°C e 0,4°C, respectivamente. A onda de frio também afetou o Sudeste, com mínimas de 0,4°C em Monte Verde e 0,7°C em Rancharia, além de impactos no Centro-Oeste, como em Rio Brilhante, onde a mínima foi de 0,7°C.
O fenômeno das geadas foi classificado como de intensidade fraca, mas a ocorrência de neve nas serras gaúcha e catarinense chamou a atenção. O Inmet divulgou um vídeo mostrando a neve em São José dos Ausentes, evidenciando a severidade das condições climáticas no Sul do Brasil. A massa de ar frio provocou anomalias negativas de temperatura, especialmente na Região Sul, onde os efeitos foram mais intensos.
Diante desse cenário de eventos climáticos extremos, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem mitigar os impactos das mudanças climáticas. A união em torno de projetos sociais e culturais pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas por essas condições adversas, promovendo a resiliência e a recuperação das comunidades vulneráveis.
A empresa canadense The Metals Company, apoiada pelo governo dos EUA, planeja iniciar a mineração em águas internacionais, desafiando normas da ONU e gerando preocupações ambientais. Especialistas alertam que os riscos podem superar os benefícios.
A bióloga Yara Barros, coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, foi premiada com o Whitley Award, recebendo £ 50 mil para expandir suas iniciativas de conservação da onça-pintada no Paraná. O prêmio aumenta a visibilidade do projeto e possibilita a compra de equipamentos e treinamento, visando a preservação dessa espécie ameaçada.
O mercado de carbono no Brasil avança com iniciativas como a Re.green, que planeja recuperar 1 milhão de hectares até 2032, e a Biomas, que visa restaurar 2 milhões em 20 anos. Essas ações prometem remover milhões de toneladas de carbono, contribuindo para a biodiversidade e geração de empregos. A EQAO também se destaca, auxiliando empresas na geração de créditos de carbono.
Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.
A bióloga Angela Kuczach lidera a SOS Oceanos, que critica os compromissos vagos do governo Lula na COP 30 e busca mobilizar a população para proteger os oceanos brasileiros. A iniciativa, apoiada por várias instituições, destaca a conexão entre a saúde do mar e a qualidade do ar.
Pesquisadores da UFRPE identificaram novas plantas hiperacumuladoras de metais, como a Capparidastrum frondosum, e criaram o Inabim para avançar em agromineração e recuperação ambiental.