Representante do Ibama participou de curso intensivo nos EUA sobre resposta a emergências com produtos perigosos, aprimorando habilidades em contenção e uso de equipamentos de proteção individual. A capacitação reforça a atuação técnica em incidentes ambientais.

Brasília/DF (03 de junho de 2025) – Um representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participou de um curso intensivo sobre resposta a emergências com produtos perigosos, realizado nos Estados Unidos entre 28 de abril e 1º de maio deste ano. O evento ocorreu no Transportation Technology Center Emergency Services (TTCI), no Colorado, e teve como objetivo aprimorar as habilidades técnicas dos participantes.
O programa incluiu atividades teóricas e práticas, alinhadas às normas internacionais OSHA (Occupational Safety and Health Administration) e NFPA 470 (National Fire Protection Association). Os participantes aprenderam sobre as características físico-químicas de substâncias perigosas, manuseio de equipamentos de proteção individual (EPIs) e estratégias de contenção em incidentes químicos.
Além das aulas, houve uma visita às instalações do corpo de bombeiros do TTCI, onde os participantes se familiarizaram com rótulos e simbologias de identificação de produtos químicos, tipos de contenedores e técnicas de contenção. As atividades práticas incluíram simulações em campo, utilizando trajes de proteção e a plataforma CERES, um sistema que integra dados meteorológicos e modelos de dispersão química.
Os participantes também estudaram técnicas de monitoramento ambiental e ações de contenção de vazamentos, além de demonstrações de descontaminação. O uso de EPI nível A, que oferece o mais alto nível de proteção em operações com risco químico elevado, foi uma das principais práticas do curso.
A capacitação, que contou com a presença de um servidor do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac), do Ibama, destaca a importância da formação contínua dos servidores do Instituto. Essa formação é essencial para fortalecer a capacidade de atuação em incidentes que envolvam substâncias perigosas, contribuindo para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.
Iniciativas como essa são fundamentais para garantir que os profissionais estejam preparados para enfrentar emergências ambientais. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a capacitação e a resposta a incidentes, promovendo um ambiente mais seguro para todos.

O Cade suspendeu a moratória que proibia a compra de soja de terras desmatadas na Amazônia, gerando críticas de ONGs e apoio do agronegócio. A decisão pode aumentar o desmatamento antes da COP30.

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Estudo da UFRJ e UVA revela que 8,5% das mortes infantis por doenças respiratórias na zona oeste do Rio poderiam ser evitadas com a redução do PM 2.5, superando limites da OMS. A pesquisa destaca a urgência de ações para melhorar a qualidade do ar.

Três juristas propõem a criação de um Tribunal Ambiental Internacional na COP30, em Belém, para investigar crimes ambientais transnacionais, destacando a urgência da proteção ambiental. A proposta visa fortalecer a jurisdição global e a defesa do meio ambiente, considerando-o um direito humano essencial do século 21.

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