A negação dos riscos das mudanças climáticas entre brasileiros aumentou de 5% para 9% entre junho de 2024 e abril de 2025, segundo pesquisa do Datafolha. Apesar disso, 53% ainda percebem riscos imediatos, refletindo uma preocupação crescente com a crise climática.

A nova pesquisa do Datafolha, divulgada em 1º de maio de 2025, revela que a porcentagem de brasileiros que negam os riscos das mudanças climáticas aumentou de 5% para 9% entre junho de 2024 e abril de 2025. Apesar desse crescimento, a maioria dos entrevistados, 53%, ainda considera as mudanças climáticas um risco imediato. O levantamento foi realizado com 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Os dados mostram uma leve tendência de crescimento entre os que não reconhecem os riscos climáticos, que era de 7% em outubro de 2024. Em contrapartida, a percepção de risco imediato se manteve relativamente estável, com 52% em junho de 2024 e 60% em outubro do mesmo ano. A pesquisa também indica que 35% dos entrevistados acreditam que as mudanças climáticas representarão um risco para as futuras gerações, uma queda em relação a 43% em junho de 2024.
Especialistas, como Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, consideram que o aumento dos negacionistas não é alarmante, mas destacam a escalada de campanhas de desinformação sobre o tema. A proximidade da COP30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que ocorrerá em novembro em Belém, é vista como um fator que pode intensificar essas campanhas.
William Wills, diretor técnico do Centro Brasil no Clima (CBC), sugere que a ausência de eventos climáticos extremos recentes pode ter contribuído para a diminuição da percepção de risco imediato. Ele enfatiza a necessidade de campanhas contínuas para manter a conscientização sobre os riscos climáticos e a importância de ações preventivas.
A pesquisa também revela diferenças regionais na percepção dos riscos climáticos. As regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores percentuais de pessoas que veem as mudanças climáticas como um problema urgente, com 57% e 56%, respectivamente. No Nordeste, esse percentual é de 49%, e no Centro-Oeste e Norte, de 50%. A análise sugere que fatores como acesso à informação e escolaridade influenciam essas percepções.
Embora haja uma polarização em torno do tema, a maioria da população brasileira demonstra preocupação com as questões climáticas, independentemente de sua orientação política ou religiosa. Em um contexto onde a conscientização é crucial, iniciativas que promovam a educação e a ação em relação às mudanças climáticas são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um poderoso motor para apoiar projetos que visem mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover a sustentabilidade.

A concessionária Iguá enfrenta uma multa de R$ 124,2 milhões da Agenersa por irregularidades na Estação de Tratamento de Esgoto da Barra, enquanto a Câmara Comunitária sugere que o valor seja destinado à despoluição da região.

A poluição sonora, além de causar irritação, está ligada a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e transtornos psicológicos, afetando mais de 1 bilhão de jovens em risco de perda auditiva. Especialistas alertam para a necessidade de políticas de redução do barulho e conscientização sobre seus riscos.

Um estudo recente destaca que a acidificação dos oceanos compromete a reprodução de diversas espécies de peixes, afetando a pesca e a segurança alimentar global. A comunidade científica alerta para as consequências alarmantes dessa situação.

Estudo da Esalq-USP propõe a "distância mínima de corte" como critério para a exploração madeireira na Amazônia, visando preservar a diversidade genética das florestas. A pesquisa sugere que abordagens específicas para cada espécie são mais eficazes que as regras generalistas atuais, promovendo a polinização cruzada e a resiliência ambiental.

Um novo modelo chamado X DRO foi desenvolvido para otimizar a produção de hidrogênio verde, superando incertezas nas fontes de energia renovável e oferecendo soluções mais econômicas e confiáveis. O estudo, liderado por Luis Oroya da Universidade Estadual de Campinas, propõe uma abordagem robusta que considera cenários extremos, garantindo a viabilidade econômica e a continuidade operacional em sistemas complexos.

Grupo Águas do Brasil recolheu mais de 255 mil litros de óleo desde 2019, evitando a poluição de 6,3 bilhões de litros de água. Em 2025, o número de pontos de coleta cresceu de 82 para quase 700, refletindo um impacto significativo.