O Canadá e a Brazil Iron estão na vanguarda da descarbonização da siderurgia, com o Canadá reconhecendo o minério de ferro de alta pureza como mineral crítico e a Brazil Iron planejando produzir ferro verde (HBI) para reduzir em até 99% as emissões de CO₂e.

A produção de aço e ferro é uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa, representando cerca de 24% das emissões industriais globais. Este cenário exige uma reavaliação urgente das práticas do setor, onde a descarbonização se torna uma necessidade vital para a sustentabilidade. Sem uma transformação significativa na siderurgia, os objetivos climáticos globais se tornam inatingíveis. A maior parte dessas emissões, cerca de 95%, provém de altos-fornos a carvão, o que torna a eletrificação uma solução essencial para um futuro de baixo carbono.
A adoção de fornos elétricos a arco (FEAs) alimentados por energia renovável é fundamental para a produção de aço de baixo carbono. A matéria-prima utilizada nesses fornos, como a sucata de aço e o ferro briquetado a quente (HBI), é crucial. Quando o HBI é produzido com energia renovável, é denominado Ferro Verde, que tem o potencial de reduzir as emissões de CO₂ em até 99% em comparação com a metalurgia tradicional. Essa inovação representa um avanço significativo na sustentabilidade industrial e no combate à crise climática.
Recentemente, o Canadá incluiu o minério de ferro de alta pureza em sua Lista de Minerais Críticos, uma decisão estratégica que visa fortalecer sua economia verde. Essa medida não apenas garante o abastecimento de materiais essenciais para a produção de ferro verde, mas também estimula investimentos em cadeias de valor mais limpas. O Canadá se posiciona, assim, como líder na oferta de materiais sustentáveis, alinhando-se à demanda global por descarbonização na indústria siderúrgica.
No Brasil, empresas como a Vale e a Brazil Iron estão se destacando na descarbonização do setor. A Brazil Iron planeja produzir ferro verde (HBI) de alta qualidade, essencial para a transição dos altos-fornos a carvão para os fornos elétricos a arco. A meta da empresa é evitar cerca de 17,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂e por ano, com uma estimativa total de 473 milhões de toneladas ao longo da vida útil do projeto. Essa iniciativa é um passo importante rumo a um futuro com emissões líquidas zero.
O projeto da Brazil Iron também contempla o uso de energias renováveis, tecnologia de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) e hidrogênio verde (H2). A transformação da indústria siderúrgica requer compromisso e inovação, e o ferro verde desempenha um papel estratégico nesse processo. Reduzir em até 99% as emissões de um dos maiores poluidores industriais é um avanço monumental em direção a um futuro mais seguro e sustentável.
Essa sinergia entre a produção industrial e as metas climáticas globais é um legado importante para as futuras gerações. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a inovação no setor. Projetos que visam a descarbonização da indústria siderúrgica merecem apoio e incentivo, pois representam uma oportunidade de transformação significativa para o meio ambiente e a economia.

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a suspensão das obras no Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará, até a conclusão de estudos ambientais, citando riscos à fauna e flora locais. A concessionária Urbia + Cataratas Jericoacoara não se manifestou.

Lauren Gropper, após um acidente de moto na Tailândia, fundou a Repurpose, que já eliminou 656 milhões de plásticos com utensílios sustentáveis que se degradam em até 90 dias, gerando impacto ambiental positivo.

São Paulo abriga mais de 200 rios e córregos, a maioria encoberta por urbanização. O projeto Rios e Ruas busca conscientizar sobre a importância da água na cidade, promovendo eventos educativos.

Seis grandes empresas brasileiras, incluindo Bradesco e Natura, lançaram a iniciativa C.A.S.E. para destacar soluções sustentáveis e reforçar o papel do Brasil na COP30, em Belém, em novembro de 2025.

A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.

Pesquisadores da Ufal e da Universidade do Havaí encontraram microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, levantando preocupações sobre a saúde fetal e a gestão de resíduos.