A Justiça Federal anulou contratos de exploração de madeira no PAE Maracá, em Mazagão (AP), devido a irregularidades e falta de anuência do Incra, enquanto a empresa TW Forest recorre da decisão. A medida visa proteger a área e os direitos dos assentados.

A Justiça Federal no Amapá anulou contratos de exploração de madeira no PAE (Projeto de Assentamento Agroextrativista) Maracá, em Mazagão, e determinou a interrupção imediata das atividades. A decisão, proferida pelo juiz federal Athos Attiê, ocorreu em 23 de janeiro de 2024, e se baseou na falta de anuência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e em irregularidades no manejo florestal.
O projeto de exploração abrange 172 mil hectares de floresta, afetando quase um terço da área destinada à reforma agrária, onde residem 1.993 famílias. A Justiça destacou que a relação estabelecida foi de exploração empresarial, desrespeitando os limites para uma exploração sustentável. A empresa TW Forest, responsável pelo projeto, alega que suas atividades são sustentáveis.
A autorização do plano de manejo florestal foi articulada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) junto ao Incra, com apoio do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). O governo do Amapá, liderado pelo governador Clécio Luís (Solidariedade), também atuou para a liberação das licenças ambientais, considerando o manejo no assentamento como o maior do país.
Uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) apontou irregularidades no empreendimento e questionou a legitimidade do governo local para conceder as licenças. A TW Forest informou que recorre da decisão judicial, afirmando que a comunidade e a empresa estão seguras quanto à legalidade do uso sustentável da floresta.
A Justiça determinou a anulação dos contratos entre a Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Maracá (Atexma) e as empresas Eco Forte Bioenergia e Norte Serviços Florestais. A decisão também invalidou assembleias realizadas com os assentados, alegando vícios nas deliberações. A Justiça ressaltou que muitos assentados não participam do manejo e não apoiam o projeto.
Além disso, a TW Forest já foi multada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por irregularidades na exploração de madeira. A empresa defende que seu projeto inibe a extração ilegal e envolve os assentados financeiramente. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental.

O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, com foco na erradicação do desmatamento e reflorestamento, segundo Newton La Scala, da Unesp. A queda de 30% no desmatamento em 2023 é um passo significativo para alcançar a neutralidade climática até 2050.

O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) intensifica o uso de aeronaves no combate a incêndios florestais, realizando 65 voos em 2025 e lançando 134,5 mil litros de água em diversas operações. Com pilotos experientes, o CBMDF atua em áreas de difícil acesso, destacando missões em estados como Bahia e Amazonas. A colaboração da população é essencial para prevenir incêndios e garantir a segurança ambiental.

Pesquisadores revelam que óxidos de ferro em manguezais estabilizam carbono orgânico, oferecendo novas perspectivas para mitigar mudanças climáticas e proteger esses ecossistemas vitais. O estudo destaca a importância da conservação e do uso sustentável do solo.

Estudo recente revela que a ingestão de microplásticos pela carne pode chegar a 3,8 milhões de partículas por ano, alertando para riscos à saúde e a necessidade de reduzir a exposição. A pesquisa destaca a presença de microplásticos em alimentos e bebidas, sugerindo mudanças simples de hábitos, como evitar plásticos e optar por embalagens reutilizáveis.
Estudo recente aponta que a taxa de extinção de espécies aumentou drasticamente nos últimos cinco anos, evidenciando que o aquecimento global acelera esse processo alarmante.

A produção global de plástico pode triplicar até 2060, com apenas 9% reciclados. Negociações em Genebra enfrentam resistência de países e corporações, dificultando ações efetivas contra a poluição.