Nesta sexta-feira (17/7), Brasília registrou a menor temperatura do ano, 10,1°C, com risco elevado de incêndios florestais e choque térmico devido à baixa umidade do ar, que pode afetar a saúde da população.
A capital federal amanheceu com a menor temperatura do ano nesta sexta-feira, 17 de julho, registrando 10,1°C, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão para o dia indica uma máxima de 28°C, resultando em uma amplitude térmica de quase 18°C, característica do inverno em Brasília. O clima seco e a baixa umidade do ar são preocupantes, pois elevam o risco de incêndios florestais e podem causar choque térmico na população.
Durante a madrugada, a umidade relativa do ar alcançou 85%, mas deve cair para cerca de 25% à tarde. O meteorologista do Inmet, Olívio Bahia, alertou que esse nível de umidade coloca o Distrito Federal em alerta amarelo, que abrange índices entre 20% e 30%. A previsão é de que o tempo permaneça seco nos próximos dias, com predominância de sol e céu limpo.
A combinação de temperaturas frias pela manhã e calor à tarde pode resultar em choque térmico, especialmente para aqueles que saem de casa cedo ou trabalham em ambientes com ar-condicionado. Além disso, a baixa umidade do ar aumenta o risco de incêndios florestais, que podem se intensificar nas próximas semanas devido ao clima seco.
Bahia destacou que essa tendência deve se manter por pelo menos mais sete dias, sem previsão de novas frentes frias. As noites continuarão geladas, enquanto os dias permanecerão secos e ensolarados, caracterizando o típico "céu de brigadeiro" do inverno candango.
É importante que a população esteja atenta às condições climáticas e tome precauções para evitar problemas de saúde relacionados ao choque térmico. Medidas simples, como hidratação adequada e proteção contra o frio, são essenciais para garantir o bem-estar durante essa fase do inverno.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, especialmente em projetos que visem apoiar aqueles que enfrentam dificuldades devido às condições climáticas adversas. A mobilização em torno de iniciativas sociais pode ajudar a mitigar os impactos do clima e promover a saúde e segurança da população.
Al Gore destacou o Brasil como líder em investimentos sustentáveis, com 80% do capital da Just Climate direcionado ao país, ressaltando sua matriz energética limpa e biodiversidade. Durante a Expert XP, Gore enfatizou que o Brasil possui condições ideais para liderar setores como aço verde e agricultura regenerativa, e que a COP30 em Belém é uma oportunidade crucial para a agenda climática global.
Estudo revela que sinais de aquecimento global poderiam ter sido detectados em 1885, antes da popularização dos carros a gasolina, evidenciando a interferência humana no clima desde a Revolução Industrial. Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore e instituições como o MIT simulam monitoramento atmosférico, identificando resfriamento na estratosfera devido ao aumento de CO₂. Alertam que mudanças climáticas intensas devem ocorrer nos próximos anos se não houver redução no uso de combustíveis fósseis.
A Justiça de Minas Gerais impôs medidas cautelares à Emicon Mineração, elevando o nível de emergência da barragem em Brumadinho e apreendendo passaportes dos sócios. A empresa enfrenta multas diárias e deve resolver pendências técnicas.
Quatro araras-canindé foram reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, após 200 anos de extinção na região. O projeto, apoiado pelo ICMBio, visa a adaptação das aves antes da soltura completa em seis meses.
Sete ex-ministros do Meio Ambiente criticaram projeto de lei que facilita licenças ambientais, alertando para riscos e normas excepcionais. O presidente Lula afirmou não conhecer a proposta, que gera polêmica antes da COP30.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a legislação ambiental do Brasil em discurso, ressaltando sua relevância para investimentos e criticando a inação dos países ricos em promessas climáticas. Após ser hostilizada no Congresso, Marina destacou a segurança jurídica e a importância do marco regulatório, enquanto projetos que flexibilizam normas de fiscalização avançam. Ela também criticou a falta de compromisso das nações desenvolvidas em relação às metas climáticas.