O Cânion do Peruaçu, em Minas Gerais, pode ser reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, com avaliação agendada para esta semana em Paris. O governo brasileiro finalizou a indicação, respeitando demandas indígenas e delimitando uma área de 38.003 hectares, que abriga cavernas, sítios arqueológicos e rica biodiversidade. Destaque para a Gruta do Janelão e a Perna da Bailarina, a maior estalactite do mundo, além de 114 sítios com pinturas rupestres.

O Cânion do Peruaçu, situado no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu em Minas Gerais, está prestes a ser reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O governo brasileiro finalizou o processo de indicação em fevereiro e a avaliação ocorrerá nesta semana em Paris. Atualmente, o Brasil conta com sete sítios naturais que já receberam esse título.
Para a inclusão do Cânion do Peruaçu, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) demarcou uma área de 38.003 hectares, levando em consideração as demandas indígenas relacionadas à demarcação de terras. O respeito ao direito à autogovernança do povo Xakriabá, que habita a região, foi um fator importante na decisão. A área abriga cavernas monumentais, sítios arqueológicos e uma biodiversidade rica.
Entre os principais atrativos do Cânion do Peruaçu está a Gruta do Janelão, que possui galerias com mais de 100 metros de altura e largura. Dentro da gruta, destaca-se a Perna da Bailarina, a maior estalactite do mundo, com aproximadamente 28 metros de comprimento, equivalente a um prédio de nove andares. Essa formação mineral é um exemplo impressionante da beleza natural da região.
A região também é rica em história, com 114 sítios arqueológicos que evidenciam ocupações humanas desde o período Pleistoceno, há mais de 12 mil anos. As pinturas rupestres encontradas nesses locais são um testemunho da cultura e da história dos povos que habitaram a área. O parque permite que os visitantes conheçam três biomas naturais do Brasil: Cerrado, Caatinga e Mata Seca.
A inclusão do Cânion do Peruaçu como Patrimônio Natural da Humanidade pode trazer benefícios significativos para a conservação ambiental e o turismo sustentável na região. A proteção desse patrimônio natural é essencial para garantir a preservação da biodiversidade e a valorização da cultura local. A mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável.
Nossa união pode fazer a diferença na preservação desse importante patrimônio. Projetos que visam apoiar a conservação e a valorização cultural da região são essenciais para garantir que as futuras gerações possam desfrutar da riqueza natural e histórica do Cânion do Peruaçu.

Maio de 2025 registrou temperaturas médias de 15,79°C, 1,4°C acima dos níveis pré-industriais, enquanto a Europa enfrenta uma seca histórica e o derretimento do gelo polar continua. O Copernicus alerta para o aquecimento persistente.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Banco Mundial firmam parceria com um empréstimo de US$ 500 milhões e doação de US$ 2 milhões para projetos no Nordeste. A 3ª missão técnica de alinhamento, de 18 a 22 de agosto, visa estruturar o financiamento para o desenvolvimento regional, focando em segurança hídrica e bioeconomia.

Uma escultura de "O Pensador" de Rodin é coberta por lixo plástico em protesto durante negociações da ONU para um tratado global contra a poluição plástica, destacando a urgência da crise ambiental. O artista Benjamin Von Wong busca conscientizar sobre os impactos da poluição nas futuras gerações.

O Observatório do Clima critica a organização da COP30 em Belém, apontando que os altos preços de hospedagem podem tornar o evento excludente e prejudicar a participação internacional. A falta de soluções do governo pode resultar em um evento esvaziado e com baixa credibilidade.

Um projeto de monitoramento na Reserva Ecológica Estadual da Juatinga, em Paraty (RJ), revelou filhotes de Trinta-réis-de-bando e Trinta-réis-de-bico-vermelho, destacando a importância da preservação ambiental para a avifauna local. A iniciativa, em colaboração com a Universidade de Cornell, mapeia comportamentos migratórios e reforça a necessidade de ambientes seguros para reprodução.

Seis grandes empresas brasileiras, incluindo Bradesco e Natura, lançaram a iniciativa C.A.S.E. para destacar soluções sustentáveis e reforçar o papel do Brasil na COP30, em Belém, em novembro de 2025.