A Hydro, produtora de alumínio norueguesa, abandonará o uso de barragens de rejeitos no Brasil, implementando um novo modelo que seca resíduos em reservatórios horizontais e promove reflorestamento nas áreas mineradas.
A produtora de alumínio norueguesa Hydro anunciou que deixará de utilizar o modelo convencional de barragens de rejeitos no Brasil. Este método tradicional armazena resíduos úmidos que são empilhados conforme a extração de matéria-prima nas minas. A mudança visa adotar um novo modelo de gestão que promete ser mais sustentável.
O novo sistema desenvolvido pela Hydro envolve a disposição dos resíduos em um reservatório horizontal, que equivale a 280 campos de futebol. Nesse espaço, a empresa realiza a secagem dos rejeitos, transformando-os em material que pode ser utilizado para preencher as áreas mineradas, conhecidas como “cavas”.
Após o preenchimento das cavas, as áreas são reflorestadas, contribuindo para a recuperação ambiental e a mitigação dos impactos da mineração. Essa abordagem não apenas reduz os riscos associados às barragens, mas também promove a restauração da vegetação nativa.
A Hydro destaca que essa inovação é parte de um compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. A empresa busca minimizar os impactos negativos da mineração, alinhando-se às melhores práticas globais de gestão de resíduos.
Essa mudança de paradigma na gestão de rejeitos pode servir como um exemplo para outras empresas do setor. A adoção de tecnologias que priorizam a segurança e a sustentabilidade é essencial para o futuro da mineração no Brasil e no mundo.
Neste contexto, iniciativas que promovam a recuperação ambiental e o reflorestamento devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visem a preservação do meio ambiente pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.
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Ambientalistas, liderados por Isabelle de Loys, denunciam o plantio irregular de espécies invasoras no Parque do Flamengo, patrimônio tombado pelo Iphan e reconhecido pela Unesco, exigindo ações da prefeitura.
Três eventos intensos de poeira do deserto do Saara foram registrados na Amazônia entre janeiro e março, com concentrações de até 20 μg/m³ de PM2.5, quatro a cinco vezes acima da média. O fenômeno, monitorado pelo Observatório da Torre Alta da Amazônia, destaca a interconexão climática global e a importância da poeira para a fertilidade do solo na região.
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