Na COP30, em Belém, a inclusão das big techs nas negociações sobre energia renovável será debatida, destacando a importância da participação de povos tradicionais. O evento abordará soluções climáticas como biometano e hidrogênio verde, com foco na transição energética e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
O aquecimento global e as emissões de gases de efeito estufa são questões críticas, especialmente no setor de energia, que é o maior responsável por essas emissões. Durante a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará, a inclusão das grandes empresas de tecnologia nas discussões sobre energia renovável será um dos focos. A economista Ana Toni, diretora da conferência, enfatiza a necessidade de soluções climáticas, como biometano e hidrogênio verde, e a importância da participação de povos tradicionais nas negociações.
O lixo gerado diariamente é um problema significativo para o clima, pois sua decomposição ou queima libera metano, um gás com potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o dióxido de carbono (CO2). A purificação do metano gera biometano, um combustível renovável que ajuda a reduzir as emissões. Apesar dos esforços globais para conter o aquecimento, o setor energético continua sendo o maior emissor de gases de efeito estufa.
Com o crescimento da inteligência artificial, a demanda por energia aumentou consideravelmente. Toni defende que as big techs devem ser incluídas nas negociações sobre como gerar energia suficiente para suportar a computação em larga escala, ao mesmo tempo em que se busca reduzir as emissões. Embora o tema "energia" não esteja formalmente na agenda da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) na COP30, ele será amplamente debatido nas mesas de negociação.
A transição para energias renováveis não pode ser abrupta. É necessário aumentar a produção de energia limpa, especialmente em regiões como China, Europa e Brasil, onde já há avanços significativos. No entanto, a crescente demanda por energia, impulsionada pela urbanização e pela inteligência artificial, exige uma abordagem equilibrada entre energias renováveis e combustíveis fósseis.
Na COP28, decisões importantes foram tomadas, e a COP30 se concentrará na implementação dessas ações. O objetivo de duplicar a eficiência energética e triplicar as fontes renováveis é fundamental. Toni destaca que as big techs estão interessadas em investir no Brasil, que possui um potencial significativo de energia renovável, e que a inclusão de povos tradicionais nas discussões é essencial para o sucesso das soluções climáticas.
O Brasil, com mais de noventa por cento de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, é um exemplo a ser seguido. No entanto, o país ainda depende de combustíveis fósseis para cerca de quarenta e sete por cento de seu consumo. Para que o Brasil se torne um provedor de soluções climáticas, é necessário escalar a produção de biocombustíveis e focar em um planejamento estratégico. A união em torno dessas causas pode trazer benefícios significativos para a sociedade e o meio ambiente.
Arqueólogos descobriram uma colônia portuguesa perdida na Amazônia, revelando um complexo urbano com fortificações e canais, desafiando teorias históricas. A tecnologia lidar foi crucial para a descoberta.
Relatório aponta vulnerabilidade climática em regiões mineradoras do Brasil. Observatório da Mineração destaca riscos sociais e ambientais na extração de lítio, cobre e cobalto.
Branqueamento de corais atinge 84% dos recifes globais, ameaçando ecossistemas marinhos. O aumento das temperaturas e a acidificação dos oceanos, impulsionados por emissões de gases, intensificam a crise. Cientistas alertam que a mortalidade coralina pode ser devastadora, afetando milhões que dependem desses habitats.
Estudo da Universidade Federal do ABC (UFABC) revela nova técnica para aumentar a durabilidade das células solares de perovskita, mantendo 80% da eficiência após noventa dias em condições ambientes. A pesquisa, liderada pelo professor André Sarto Polo, incorpora cátions de formamidínio, permitindo produção mais acessível e sustentável.
Frente fria traz temperaturas mínimas de até 4,2ºC no Sul do Brasil, com geadas e riscos à saúde. Enquanto isso, Norte e Nordeste continuam quentes, com chuvas intensas previstas.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional participou da Water for Food Global Conference, buscando aprimorar a gestão hídrica no Brasil. A delegação conheceu o modelo de irrigação do aquífero Ogallala, referência em eficiência.