Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu inundações que afetaram 478 municípios, resultando em 184 mortes e 200 mil desalojados. Em resposta, o governo federal destinou R$ 100 bilhões para recuperação e o INMET adquiriu 98 novas estações meteorológicas.

Entre o final de abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou chuvas intensas que resultaram em uma das maiores tragédias climáticas do Brasil. As inundações afetaram 478 dos 497 municípios do estado, impactando cerca de 2,4 milhões de pessoas. Aproximadamente 200 mil indivíduos foram desalojados ou desabrigados, e o número de mortos chegou a 184, com 25 pessoas ainda desaparecidas.
No dia 26 de abril de 2024, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu a primeira previsão de chuvas significativas para a região. Três dias depois, foi lançado um aviso vermelho, alertando para acumulados de chuva superiores a 100 milímetros em 24 horas. A partir desse momento, o INMET participou de reuniões diárias com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (SEDEC/MIDR) para fornecer previsões meteorológicas e apoiar as ações de resposta e recuperação.
Durante o período crítico, entre 26 de abril e 5 de maio de 2024, o INMET emitiu 26 avisos de tempo severo, incluindo 11 amarelos, 9 laranjas e 6 vermelhos. Os registros de chuva foram históricos, com a estação meteorológica de Santa Maria registrando 213,6 milímetros em um único dia, o maior total em 112 anos. Em Caxias do Sul, o total de 266,2 milímetros em 2 de maio superou recordes anteriores, e alguns municípios chegaram a acumular mais de 500 milímetros nos primeiros 13 dias de maio.
Em resposta à tragédia, o governo federal anunciou um investimento superior a R$ 100 bilhões para a recuperação do estado, abrangendo obras de infraestrutura e auxílio a comunidades afetadas. A Medida Provisória 1260, convertida na Lei 15.105, destinou R$ 25 milhões ao INMET, que adquiriu 98 novas estações meteorológicas para melhorar o monitoramento climático. Essas estações permitirão a coleta de dados sobre temperatura, umidade do ar, precipitação e outras variáveis atmosféricas.
Os totais de chuva em maio de 2024 foram alarmantes, com Porto Alegre registrando 564,8 milímetros, o maior valor mensal desde 1916. Caxias do Sul também se destacou, com 919,1 milímetros, 772,4 milímetros acima da média. As chuvas excessivas causaram danos significativos à infraestrutura e à agricultura, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades e da sociedade civil.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na recuperação das comunidades afetadas. Projetos que visam ajudar as vítimas e promover a reconstrução são essenciais para restaurar a dignidade e a qualidade de vida das pessoas impactadas. A mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar essas iniciativas e garantir que os menos favorecidos recebam a assistência necessária.

O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.

Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrupp na América do Sul, enfatiza a complexidade da descarbonização industrial e o compromisso da empresa em neutralizar suas emissões até 2045, investindo em hidrogênio verde. A transição energética é crucial para evitar o colapso climático, envolvendo não apenas questões ambientais, mas também econômicas e geopolíticas.

Estudo revela que a vazão dos rios do cerrado caiu 27% desde a década de 1970, resultando em uma grave crise hídrica. O desmatamento e as mudanças climáticas são os principais responsáveis pela redução.

Subhra Bhattacharjee, nova diretora-geral do FSC, destaca desafios e a COP30. A certificação florestal é crucial para combater o desmatamento e proteger comunidades.

A COP30, conferência da ONU sobre clima, ocorrerá em Belém, mas negociadores de 25 países pedem mudança de local devido aos altos preços de hospedagem, ameaçando a participação de nações menos desenvolvidas.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) completou setenta anos em 2024 e anunciou a meta de neutralidade de carbono até 2030, com matriz energética 100% renovável. A empresa desinvestiu R$ 1,2 bilhão em usinas térmicas, priorizando hidrelétricas, parques eólicos e solares.