Estudo sueco revela que ansiolíticos, como clobazam, alteram comportamento de salmões-atlânticos, acelerando migração e aumentando vulnerabilidade a predadores. Urgente reduzir contaminação das águas.
Um estudo recente revelou que ansiolíticos, como o clobazam, estão alterando o comportamento de peixes, especialmente do salmão-atlântico. Pesquisadores da Suécia publicaram suas descobertas na revista Science, destacando que a contaminação das águas por substâncias humanas, como medicamentos e drogas, tem impactos significativos na fauna aquática. A pesquisa foi motivada por evidências anteriores de que a água de rios e mares está cada vez mais poluída por resíduos humanos.
Os cientistas utilizaram implantes que liberavam lentamente três combinações de substâncias: clobazam, tramadol (um analgésico opioide) e uma mistura dos dois. O objetivo era simular a concentração desses medicamentos encontrada nas águas. Após um ano de monitoramento, os filhotes de salmão expostos ao ansiolítico migraram do rio para o mar em um ritmo acelerado, o que é preocupante.
Além da migração mais rápida, os peixes apresentaram mudanças no comportamento social, evitando cardumes mesmo na presença de predadores. Essa alteração pode comprometer suas chances de sobrevivência, uma vez que o ciclo migratório é crucial para evitar que os peixes deixem o rio em momentos inadequados, como quando há muitos predadores ou condições ambientais desfavoráveis.
Os pesquisadores alertam que a aceleração da migração pode ter consequências graves para a sobrevivência dos salmões-atlânticos. A exposição a essas substâncias pode torná-los mais vulneráveis em situações de ameaça, aumentando o risco de predação. O estudo reforça a necessidade de atenção à contaminação das águas e seus efeitos sobre a vida marinha.
As descobertas ressaltam a urgência de se pensar em soluções para reduzir o impacto da poluição nas águas. A presença de medicamentos e outras substâncias químicas nos ecossistemas aquáticos não é apenas uma questão ambiental, mas também um desafio para a biodiversidade e a saúde dos ecossistemas. A conscientização sobre esses problemas é fundamental para promover mudanças.
Nossa união pode ser a chave para enfrentar esses desafios. Projetos que visam a preservação dos ecossistemas aquáticos e a redução da poluição devem ser apoiados pela sociedade civil. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na proteção da vida marinha e na promoção de um ambiente mais saudável para todos.

Governo de São Paulo disponibiliza R$ 2,5 milhões para pescadores afetados. A linha de crédito emergencial, com juros zero, visa mitigar os impactos da mortandade de peixes no Rio Tietê.

A bióloga Erika Berenguer alerta que o fogo na Amazônia se tornará uma constante, impulsionado por mudanças climáticas e desmatamento, exigindo soluções diversificadas e urgentes.

O Ibama atualizou o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, incluindo novas categorias profissionais como Ecólogo e Técnicos em Biotecnologia, com prazo de 90 dias para inscrição. Essa mudança visa regulamentar a atuação desses profissionais e reforçar a gestão ambiental no Brasil.
Ibama realiza a Operação Mata Viva na Paraíba, resultando em 42 autos de infração, embargos de 106,5 hectares de vegetação nativa e apreensão de 176 aves silvestres. A ação visa combater o desmatamento ilegal e proteger áreas indígenas.

Emissões da produção de carne bovina no Brasil superam limites climáticos. Estudo revela que, até 2030, o setor pode emitir até 0,63 GtCO2e, muito acima da meta de 0,26 GtCO2e, com perdas potenciais de até US$ 42,6 bilhões.
O Ibama participa do Festival Folclórico de Parintins com a campanha "Não tire as penas da vida", promovendo educação ambiental e preservação da fauna silvestre. Ações interativas e camisetas temáticas visam conscientizar sobre a importância da fauna e os riscos do uso de partes de animais em adereços.