O Ibama participou do Treinamento Pré-Antártico 2025, promovido pela Marinha, capacitando 144 profissionais sobre proteção ambiental na Antártica. A ação reforça o compromisso do Brasil com a preservação do continente.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participou do Treinamento Pré-Antártico 2025, promovido pela Marinha do Brasil, no Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia, em Itacuruçá, no estado do Rio de Janeiro. O evento ocorreu no dia sete de agosto e contou com a presença de 144 profissionais civis e militares envolvidos na Operação Antártica, uma iniciativa anual da Marinha que assegura a presença do Brasil no continente antártico.
A equipe do Ibama foi representada por integrantes da Equipe Técnica de Prevenção e Atendimento às Emergências Ambientais no Estado do Rio de Janeiro (Nupaem/RJ), que ministraram palestras sobre áreas protegidas e práticas ambientalmente corretas na Antártica. O convite para a participação do Ibama partiu do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que coordena o Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
O Proantar, criado em mil novecentos e oitenta e dois, articula ações nas áreas científica, logística e ambiental, envolvendo diversas instituições, como a Marinha do Brasil e universidades. O Ibama tem desempenhado um papel ativo no programa, incluindo a supervisão da reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz e o atendimento a demandas ambientais na região.
A presença do Brasil na Antártica é fundamental para o país, pois garante o status de membro consultivo do Tratado da Antártica, permitindo que o Brasil participe das decisões sobre o futuro do continente. As pesquisas realizadas na região são essenciais para compreender fenômenos globais, como as mudanças climáticas, que afetam diretamente o Brasil.
O treinamento promovido pela Marinha é uma oportunidade importante para capacitar os profissionais envolvidos na Operação Antártica, garantindo que estejam preparados para atuar em situações que exijam conhecimento sobre a proteção ambiental. A colaboração entre o Ibama e a Marinha é crucial para o sucesso das ações no continente gelado.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a proteção ambiental na Antártica é uma questão de interesse global. A união de esforços pode fazer a diferença na preservação desse ecossistema único e na promoção de ações sustentáveis que beneficiem não apenas o Brasil, mas todo o planeta.
Estudo recente alerta que a extinção de diversas espécies pode ocorrer em ritmo acelerado nos próximos cinquenta anos, demandando ações urgentes para preservar a biodiversidade global.
Organizações entregaram recomendações à COP30 para aumentar o financiamento à Amazônia, visando captar até US$ 125 bilhões até 2030 para conservação e desenvolvimento sustentável. A proposta destaca a urgência de ações para evitar o colapso climático global.
O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, com foco na erradicação do desmatamento e reflorestamento, segundo Newton La Scala, da Unesp. A queda de 30% no desmatamento em 2023 é um passo significativo para alcançar a neutralidade climática até 2050.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou obras para aumentar a segurança hídrica, incluindo duas barragens em Campinas, visando enfrentar a pressão crescente sobre os recursos hídricos.
A museômica está revolucionando a pesquisa científica ao permitir a extração de DNA de espécimes históricos, reclassificando espécies como as rãs-foguete da Mata Atlântica. O professor Taran Grant destaca que essa técnica revaloriza acervos de museus, essenciais para a conservação da biodiversidade.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou a licitação de R$ 24,4 milhões para recuperar o Dique Negreiros, visando resolver problemas de infiltração e garantir a eficiência hídrica no semiárido.