A UCB Power lançou o primeiro sistema fotovoltaico de baterias de sódio no Brasil, beneficiando 43 famílias na Amazônia com um investimento de R$ 1,2 milhão. A iniciativa promete transformar a realidade local, oferecendo acesso à energia limpa e impulsionando a economia da comunidade.
A UCB Power lançou o primeiro sistema fotovoltaico de baterias de sódio no Brasil, beneficiando 43 famílias na comunidade de Tumbira, localizada a cerca de 70 quilômetros de Manaus, na Amazônia. O investimento de R$ 1,2 milhão foi realizado em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável e representa um marco na democratização do acesso à energia limpa, especialmente em áreas remotas onde a eletricidade era escassa.
Leonardo Lins do Carmo, diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da UCB Power, afirmou que as baterias são essenciais para a transição energética, comparando seu impacto ao dos smartphones na telefonia. O sistema em Tumbira, em operação desde julho, conta com 20 módulos fotovoltaicos e 16 baterias de sódio, que oferecem uma vida útil de até dez anos, facilitando a manutenção em regiões de difícil acesso.
O projeto não apenas fornece eletricidade, mas também transforma a realidade econômica e social da comunidade. Com a energia disponível, moradores podem desenvolver atividades como a venda de sorvetes e a pesca, utilizando equipamentos que antes eram inviáveis. Ricardo Cifu, vice-presidente da GEF Capital Partners, destacou que a energia limpa é um motor de desenvolvimento, promovendo a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida.
A UCB Power já implementou mais de setenta mil sistemas de armazenamento em comunidades remotas, atendendo quase um milhão de pessoas sem acesso à energia na Amazônia Legal. O projeto em Tumbira serve como um laboratório para futuras implementações em larga escala, com o objetivo de expandir a tecnologia para outras regiões do Brasil.
Apesar do sucesso em comunidades isoladas, a expansão das soluções de armazenamento enfrenta desafios regulatórios. O aguardado leilão de reserva de capacidade, que incluirá baterias, deve ocorrer no segundo semestre deste ano, e há expectativa de que isso mude o cenário do setor. A Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Abisai) aponta que o mercado potencial de baterias até 2030 pode ultrapassar R$ 40 bilhões.
Além de fornecer energia limpa, o projeto contribui para a fixação das populações tradicionais em seus territórios, evitando o êxodo. Cada comunidade recebe treinamento técnico para garantir a autonomia na manutenção do sistema. Iniciativas como essa devem ser estimuladas pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitas pessoas, promovendo um futuro mais sustentável.
O governo federal sancionou uma nova legislação para fortalecer a resposta a incêndios florestais no Brasil, permitindo transferências diretas de recursos e uso de aeronaves estrangeiras em emergências. A medida busca agilidade e eficácia no combate a incêndios, especialmente em São Paulo, onde a situação é crítica.
A III Conferência da ONU sobre os Oceanos, que inicia em 9 de junho em Nice, França, visa compromissos para a proteção marinha, mas ONGs criticam a Declaração de Nice como insuficiente. A exploração oceânica é crucial, pois apenas 26,1% do fundo do mar foi mapeado, e 95% da biosfera está nas profundezas.
Mais da metade das ciclovias de São Paulo não atende às larguras mínimas recomendadas, segundo levantamento do gabinete da vereadora Renata Falzoni. A gestão municipal busca aprimorar a infraestrutura cicloviária.
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Estudo revela que eventos climáticos extremos, como secas e inundações, estão elevando os preços de alimentos a níveis históricos, impactando diretamente o bolso dos consumidores. Pesquisadores do Barcelona Supercomputing Center e do Banco Central Europeu apontam que o aquecimento global e fenômenos como El Niño são responsáveis por aumentos de até 300% em itens como alface e 80% em vegetais.