Especialistas alertam sobre a necessidade de proteger as abelhas, essenciais para o meio ambiente, evitando inseticidas e recomendando contato com órgãos ambientais para remoção segura de colmeias.
As abelhas desempenham um papel crucial no equilíbrio ambiental, sendo polinizadoras essenciais para a reprodução de diversas plantas. Recentemente, especialistas destacaram a necessidade de proteger esses insetos, recomendando a evitação de inseticidas e o contato com órgãos ambientais ao encontrar colmeias ou enxames. A presença de abelhas em residências pode ser interpretada como um sinal de prosperidade, segundo crenças populares, enquanto para a ciência indica a proximidade de colmeias e um ambiente saudável.
O biólogo Júlio Cesar de Moura Leite, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ressalta que a diversidade de espécies de abelhas é um indicativo de saúde ambiental. No entanto, muitas dessas espécies estão ameaçadas devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos. Ele enfatiza a importância de não utilizar inseticidas e de respeitar as colmeias, que levam tempo para se estabelecer.
As abelhas se alimentam de néctar e pólen, atraídas por plantas floridas e até mesmo por frutas maduras e restos de alimentos açucarados. Produtos de limpeza com fragrâncias florais também podem atraí-las. Júlio explica que substâncias voláteis, conhecidas como semioquímicos, estão envolvidas na comunicação entre abelhas, influenciando interações sociais e reprodutivas.
No Brasil, existem diversas espécies de abelhas, sendo a maioria inofensiva. A abelha melífera africanizada, por outro lado, é mais notável em áreas urbanas e pode causar acidentes dolorosos. Abelhas isoladas geralmente não atacam, mas enxames podem ser perigosos, especialmente se provocados por aproximação indevida ou estímulos sonoros. A recomendação é manter distância e evitar a remoção sem experiência adequada.
Ao encontrar abelhas em casa, a melhor abordagem é abrir janelas e deixá-las sair. Se houver uma colmeia ou enxame, é crucial não se aproximar e evitar que animais domésticos se aproximem. O contato com órgãos ambientais é essencial para a remoção segura, evitando riscos para a população e os insetos.
Para reduzir a presença de abelhas em casa, recomenda-se cultivar plantas como manjericão e hortelã, que atraem outros polinizadores. Aromas como citronela e cravos-da-índia também podem ajudar. A proteção das abelhas é vital para a saúde ambiental e, por isso, iniciativas que promovam a conscientização e a preservação desses insetos devem ser apoiadas pela sociedade civil.
A SP Climate Week, de 4 a 8 de agosto em São Paulo, reunirá líderes e especialistas para discutir bioeconomia e soluções sustentáveis, visando uma economia de baixo carbono. O evento, organizado pelo Itaú e Cubo, contará com mais de 260 empresas e 100 palestrantes, incluindo Ana Toni e cacique Raoni, promovendo um diálogo inclusivo sobre práticas ambientais e financiamento climático.
Ibama apreende 12,5 toneladas de pescado irregular no Ceará, incluindo espécies ameaçadas, e doa a carga a instituições sociais, reafirmando seu compromisso com a proteção da biodiversidade marinha.
O Brasil avança na transição para ônibus elétricos, superando mil veículos e registrando crescimento de 141% em 2025. Municípios como São Paulo e Curitiba lideram investimentos na frota elétrica.
A arara-canindé lidera a votação para ser a ave símbolo de Presidente Epitácio (SP) com 80% dos votos. A campanha, que visa fortalecer a identidade ambiental da cidade, segue até 1º de outubro de 2025.
Ibama multa a Equatorial em R$ 175 mil por mortes de bugios-ruivos em Porto Alegre e Viamão, exigindo medidas para proteger a fauna local após denúncias de mutilações e mortes em redes elétricas.
O projeto Papo de Lixo promoverá 16 apresentações teatrais em escolas do Recanto das Emas e Riacho Fundo, focando na conscientização ambiental entre estudantes. A iniciativa visa educar sobre coleta seletiva e preservação do cerrado.