O Cânion do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, elevando para 25 os bens reconhecidos no Brasil e destacando sua importância na conservação ambiental. O reconhecimento, fruto de colaboração entre governo, pesquisadores e comunidades locais, promete impulsionar o turismo sustentável e o desenvolvimento econômico da região, valorizando sua beleza e história.
O Brasil acaba de ganhar um novo Patrimônio Mundial Natural. O Cânion do Peruaçu, localizado no norte de Minas Gerais, foi oficialmente reconhecido pela Unesco durante a 47ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris. Com essa nova inclusão, o país agora possui um total de 25 bens reconhecidos, sendo nove deles de natureza. O reconhecimento destaca a importância da conservação ambiental e do turismo sustentável na região.
O Cânion do Peruaçu se junta a outros locais icônicos, como o Pantanal e as Cataratas do Iguaçu, por sua beleza cênica e relevância geológica. O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu abriga ecossistemas variados, incluindo a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga, além de cavernas e sítios arqueológicos com registros de ocupação humana de até doze mil anos. A Gruta do Janelão, com suas impressionantes estalactites, é um dos principais atrativos do parque.
A conquista é resultado de um esforço conjunto entre o governo federal, pesquisadores, comunidades locais e o povo indígena Xakriabá, que habita a região. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que esse reconhecimento é uma vitória para a preservação do patrimônio espeleológico brasileiro. O Cânion do Peruaçu representa uma oportunidade de promover o turismo sustentável e o desenvolvimento local.
Com a nova titulação, espera-se que o fluxo turístico na região aumente em até trinta por cento nos primeiros anos. O parque já oferece trilhas e mirantes para visitação, com agendamento prévio junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Além da Gruta do Janelão, os visitantes podem explorar a trilha do Arco do André e outros pontos de interesse.
Minas Gerais agora celebra seu primeiro título de Patrimônio Natural da Humanidade, somando-se a quatro reconhecimentos culturais. A candidatura do Cânion do Peruaçu foi formalizada em fevereiro de 2025 e recebeu apoio unânime dos países membros do comitê. O coordenador técnico da candidatura, Bernardo Issa, enfatizou que essa conquista fortalece a posição do Brasil como um dos países com maior número de sítios naturais de relevância global.
A valorização do Cânion do Peruaçu pode trazer benefícios significativos para as comunidades locais, promovendo o desenvolvimento econômico e respeitando os saberes tradicionais. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, incentivando iniciativas que busquem preservar e valorizar esse patrimônio natural.
A COP30, em novembro de 2025, em Belém, será um marco na luta contra a crise climática, exigindo ação coordenada em quatro pilares: adaptação, ambição, saída dos combustíveis fósseis e coragem política. O evento destaca a urgência de enfrentar o colapso climático e a necessidade de um esforço coletivo para garantir um futuro sustentável.
Motorista é investigado por crime ambiental após manobras perigosas em duna de Canoa Quebrada. Valécio Nogueira Granjeiro foi multado em R$ 2.934,70 e teve o direito de dirigir suspenso. A prefeita de Aracati intensificará a fiscalização.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Bragança, Pará, devido a um derramamento de óleo no Rio Caeté, permitindo acesso a recursos federais para assistência. A cidade, que já enfrenta 58 reconhecimentos de emergência, agora pode solicitar apoio para ações de defesa civil, como fornecimento de alimentos e kits de limpeza.
A COP30, que ocorrerá em Belém, já divulgou os preços da Green Zone, variando de $ 1.250 a $ 1.500 por metro quadrado. O evento contará com a presença do Papa Leone XIV, que destaca a urgência climática.
O Brasil se prepara para a COP30, que ocorrerá na Amazônia em 2025, com foco em políticas de desenvolvimento sustentável e segurança hídrica, segundo Valder Ribeiro, do MIDR. O evento reunirá quase 200 países.
Três eventos intensos de poeira do deserto do Saara foram registrados na Amazônia entre janeiro e março, com concentrações de até 20 μg/m³ de PM2.5, quatro a cinco vezes acima da média. O fenômeno, monitorado pelo Observatório da Torre Alta da Amazônia, destaca a interconexão climática global e a importância da poeira para a fertilidade do solo na região.