A COP30, em novembro de 2025, em Belém, será um marco na luta contra a crise climática, exigindo ação coordenada em quatro pilares: adaptação, ambição, saída dos combustíveis fósseis e coragem política. O evento destaca a urgência de enfrentar o colapso climático e a necessidade de um esforço coletivo para garantir um futuro sustentável.
Em novembro de 2025, a cidade de Belém será palco da COP30, a primeira conferência climática em um território amazônico. Este evento ocorre em um contexto de crescente preocupação com as mudanças climáticas e suas consequências. A cidade, que enfrenta desafios estruturais, também é rica em cultura e biodiversidade. A importância de Belém vai além de ser um símbolo; é um chamado à ação para enfrentar a crise climática.
A COP30 deve ser um verdadeiro mutirão, não apenas em um sentido festivo, mas como uma ação coordenada para resolver um problema complexo: evitar o colapso do sistema climático. É essencial organizar e engajar todos os setores da sociedade nesse esforço coletivo. Para isso, quatro pilares precisam ser construídos.
O primeiro pilar é a adaptação. O planeta já está aquecido e continuará a esquentar nas próximas décadas. As políticas públicas devem focar na adaptação, especialmente no Sul Global, onde os mais pobres são os mais afetados. A catástrofe climática não é um evento isolado, mas uma nova condição permanente que exige atenção imediata.
O segundo pilar é a ambição. O Acordo de Paris estabelece um limite de 1,5°C de aquecimento, mas os compromissos atuais indicam um aumento de 2,6°C. Essa diferença não é trivial e pode levar a um desastre. As expectativas de que países como China e União Europeia apresentem novas metas são esperadas, mas ainda não são suficientes para mudar a trajetória do aquecimento global.
O terceiro pilar é a saída dos combustíveis fósseis. Os planos atuais de produção de carvão, petróleo e gás são incompatíveis com a meta de 1,5°C. Enquanto essa discussão não for central, o debate climático continuará sendo uma negação coletiva. É fundamental que os governos reconheçam a urgência de mudar essa realidade.
Por fim, o quarto pilar é a coragem política. As soluções já existem e não dependem de inovações tecnológicas milagrosas. A energia solar é a mais acessível da história, e mais de 80% das emissões globais estão cobertas por metas de neutralidade. O desafio é agir, enfrentando interesses estabelecidos e mantendo a esperança de que ainda é possível evitar um colapso. A união da sociedade civil pode ser decisiva para impulsionar iniciativas que promovam a transformação necessária.
A COP-30, que ocorrerá em Belém, destaca a aquicultura como alternativa sustentável para a Amazônia, visando recuperar áreas degradadas e reduzir emissões de carbono. Pesquisadores de diversas instituições, incluindo a Cornell University, enfatizam a necessidade de políticas públicas para regulamentar a prática e proteger a biodiversidade local.
Em Marabá (PA), agentes do Ibama e estudantes da Unifesspa plantaram 200 mudas nativas em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, promovendo a recuperação de áreas degradadas e a conscientização ambiental.
A população de baleias jubarte, que quase foi extinta na década de 1980, agora chega a 30 mil, com avistagens em novas regiões, como Ilhabela, e um guia de segurança foi criado para proteger os animais e turistas.
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional cria Comitê de Resiliência Climática. A iniciativa visa articular ações para enfrentar a crise climática e proteger populações vulneráveis.
O Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza no Rio de Janeiro busca transformar a mobilização de capital para enfrentar a lacuna de US$ 200 bilhões em financiamento climático no Brasil. Com a participação de líderes do governo e da sociedade civil, o evento visa posicionar o país como protagonista na agenda climática global, promovendo soluções que integrem desenvolvimento, inclusão e conservação ambiental.
A onça-pintada Ruana foi transferida de avião para o Zoológico de São Paulo, onde se preparará para um programa de conservação com o macho Raimundinho, visando a preservação da espécie ameaçada. A ação é parte do Plano de Ação Nacional do ICMBio, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e da AZAB.