O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Bragança, Pará, devido a um derramamento de óleo no Rio Caeté, permitindo acesso a recursos federais para assistência. A cidade, que já enfrenta 58 reconhecimentos de emergência, agora pode solicitar apoio para ações de defesa civil, como fornecimento de alimentos e kits de limpeza.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu, em 22 de maio de 2025, a situação de emergência na cidade de Bragança, no Pará, devido a um derramamento de óleo no Rio Caeté. A portaria que formaliza essa situação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), permitindo que a prefeitura busque recursos federais para mitigar os impactos do desastre.
Com o reconhecimento da emergência, a prefeitura de Bragança pode solicitar apoio do Governo Federal para ações de defesa civil. Isso inclui a aquisição de cestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, além de kits de limpeza e higiene pessoal. Essa assistência é crucial para atender às necessidades imediatas da população afetada.
Atualmente, o Pará enfrenta um total de cinquenta e oito reconhecimentos de emergência, sendo que quarenta e seis deles são relacionados a chuvas intensas. Os demais incluem três por inundações, três por estiagem, dois por vendaval, um por erosão costeira e um por derramamento de produtos químicos. Essa diversidade de situações evidencia a vulnerabilidade da região a desastres naturais.
Cidades que recebem o reconhecimento federal de situação de emergência ou calamidade pública têm a possibilidade de solicitar recursos ao MIDR. O processo deve ser realizado por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), onde a equipe técnica da Defesa Civil Nacional analisa as solicitações e publica a portaria com os valores a serem liberados.
A Defesa Civil Nacional também promove capacitações a distância para qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. Essas formações são essenciais para aprimorar a atuação dos profissionais de proteção e defesa civil, garantindo uma resposta mais eficaz em situações de emergência.
Neste contexto, a solidariedade da sociedade civil é fundamental. A união de esforços pode fazer a diferença na recuperação das vítimas do derramamento de óleo e em outras situações de emergência. Projetos que visem apoiar as comunidades afetadas devem ser incentivados, pois a ajuda pode ser decisiva para a reconstrução e o bem-estar da população.
A poluição plástica atinge níveis alarmantes, com apenas 9% dos plásticos reciclados globalmente. Em Genebra, negociações para um tratado global visam controlar produtos descartáveis e responsabilizar fabricantes.
Ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes firmam acordo para discutir o licenciamento da BR-319, gerando preocupações sobre desmatamento e riscos ambientais na Amazônia. A proposta inclui ações para governança e proteção da região.
Filhote de onça-pintada resgatado em Roraima passa por reabilitação em Brasília, visando retorno à vida selvagem após ser criado como animal de estimação. O processo deve durar cerca de dois anos. A pequena onça, com seis meses, está sob cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde ganha peso e desenvolve instintos naturais. O treinamento inclui alimentação irregular e estímulos ambientais para prepará-la para a vida livre. Se não se adaptar, poderá ser encaminhada a um zoológico.
Cientistas formalizam a nova espécie de raia-manta Mobula yarae, encontrada do nordeste dos EUA ao sudeste do Brasil, após 16 anos de pesquisa. A descoberta destaca a importância da conservação marinha.
Cristian Morales, da OPAS/OMS, destacou na Conferência Global sobre Clima e Saúde em Brasília os riscos da crise climática à saúde, com 44 milhões na América Latina ameaçados pela pobreza extrema. O Brasil anunciou o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima do Setor Saúde e o Programa Brasil Saudável.
Um estudo recente alerta que, com um aquecimento de 1,2 °C, o nível do mar já está subindo, ameaçando comunidades costeiras e acelerando o derretimento das camadas de gelo na Groenlândia e Antártida. A pesquisa, publicada na revista Communications Earth & Environment, revela que a perda de gelo chega a 370 bilhões de toneladas métricas por ano, podendo elevar o nível do mar em vários metros nos próximos séculos. A COP30, que ocorrerá em Belém em 2025, será crucial para discutir a adaptação às mudanças climáticas e os compromissos de redução de emissões.