Estudo recente revela que a ingestão de microplásticos pela carne pode chegar a 3,8 milhões de partículas por ano, alertando para riscos à saúde e a necessidade de reduzir a exposição. A pesquisa destaca a presença de microplásticos em alimentos e bebidas, sugerindo mudanças simples de hábitos, como evitar plásticos e optar por embalagens reutilizáveis.
Os microplásticos estão se tornando uma preocupação crescente, pois estão presentes em diversos aspectos do nosso cotidiano, incluindo alimentos e até mesmo no sangue humano. Um estudo recente, publicado em dezembro de 2023 no periódico Environmental Pollution, revelou que os indivíduos podem ingerir até 3,8 milhões de microplásticos anualmente apenas através do consumo de carne. Essa situação destaca a urgência em reduzir a exposição a essas partículas prejudiciais.
Essas partículas, que variam de menos de cinco milímetros a tão pequenas quanto um micrômetro, não se biodegradam, mas se fragmentam em tamanhos menores, tornando-se onipresentes. A pesquisa indica que a ingestão frequente de microplásticos pode ter efeitos adversos na saúde, afetando o cérebro, a fertilidade e o microbioma intestinal. Apesar da ubiquidade dos microplásticos, é possível adotar medidas para minimizar a exposição.
Uma das principais recomendações é evitar garrafas plásticas de água. Um estudo de 2019 estimou que o consumo exclusivo de água engarrafada pode resultar na ingestão de até noventa mil microplásticos por ano, enquanto a água da torneira pode reduzir esse número para apenas quatro mil. Além disso, é aconselhável evitar embalagens plásticas, optando por alternativas reutilizáveis feitas de vidro ou aço inoxidável sempre que possível.
Outra sugestão é reduzir o consumo de peixes e frutos do mar, que podem acumular microplásticos ao longo da cadeia alimentar. Além disso, é importante evitar recipientes plásticos para alimentos quentes, pois o aquecimento pode aumentar a liberação dessas partículas. Utensílios de vidro ou cerâmica são preferíveis para armazenar e aquecer alimentos.
Por fim, a escolha de roupas feitas de fibras naturais, como algodão e lã, pode ajudar a minimizar a liberação de microplásticos durante a lavagem. Tecidos sintéticos, como poliéster e nylon, são conhecidos por liberar essas partículas, contribuindo para a poluição ambiental. Utilizar sacos filtrantes, como o Guppyfriend, pode ser uma estratégia eficaz para reduzir a liberação de fibras plásticas na água.
Essas ações simples podem ter um impacto significativo na redução da exposição a microplásticos. A conscientização e a mobilização da sociedade são essenciais para promover mudanças que beneficiem a saúde pública e o meio ambiente. Nessa situação, nossa união pode ajudar a criar um futuro mais saudável e sustentável para todos.
Uma tartaruga-verde resgatada em 2001 em Ubatuba foi reencontrada em Fernando de Noronha após 24 anos, marcando um feito inédito na conservação marinha. O projeto Tamar destaca a importância desse registro para a preservação das tartarugas no Brasil.
A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.
O desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com reduções em todos os biomas, exceto na Mata Atlântica. O Ibama embargou 70 mil hectares em operação contra a ilegalidade, enfrentando pressões políticas.
Um artigo recente propõe políticas globais para aumentar o uso de materiais biológicos, como madeira, na construção civil, visando reduzir a dependência de combustíveis fósseis e melhorar a sustentabilidade do setor. Os pesquisadores destacam que, apesar de avanços pontuais, a aceitação da madeira como material principal ainda é baixa, e é necessário um plano global para promover sua utilização responsável.
O Brasil se encontra em uma encruzilhada no combate ao aquecimento global, com a COP30 se aproximando. A destinação de florestas públicas para conservação pode ser um passo decisivo para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
A Operação Verde Vivo 2025 do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal inicia na próxima semana, com abertura em 30 de abril, mobilizando mil militares para prevenir incêndios florestais. A operação será dividida em três fases: preparação, combate e avaliação, visando otimizar ações futuras e proteger o meio ambiente.