Em 2024, o Rio de Janeiro recebeu 82,6% da renda do petróleo, enquanto apenas 0,5% foi destinado a questões ambientais. A regulamentação do Fundo Social é urgente para combater desigualdades e mudanças climáticas.

A renda do petróleo no Brasil, que inclui royalties e participações, tem gerado discussões sobre sua destinação. Em 2024, o estado do Rio de Janeiro recebeu 82,6% da renda distribuída, enquanto apenas 0,5% foi destinado a iniciativas ambientais. O governo enfrenta pressão para regulamentar o uso do Fundo Social, que atualmente é utilizado para emergências, em vez de políticas climáticas.
A destinação da renda do petróleo, que varia entre R$ 110 bilhões e R$ 120 bilhões anualmente, revela um quadro disfuncional. Menos de 0,5% é direcionado à agenda ambiental e apenas 1% ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Embora 60% da renda seja distribuída a estados e municípios, as regras de distribuição, criadas em um contexto anterior, resultam em desigualdades regionais significativas.
O Tribunal de Contas da União (TCU) já analisou essa situação, destacando que a concentração de recursos em poucos estados e municípios acentua as desigualdades regionais. A falta de regulamentação na aplicação da renda do petróleo em muitos estados e municípios impede o rastreamento dos gastos. Em contraste, a parte da renda que fica com a União é mais transparente, mas ainda apresenta problemas.
Em 2025, a previsão é que a União receba R$ 52 bilhões da renda do petróleo, com R$ 35 bilhões provenientes da capitalização do Fundo Social. Destes, R$ 17,3 bilhões são destinados à educação, uma vinculação que, embora promissora, não representa um aumento real nos recursos, mas sim uma substituição de outras fontes de financiamento.
A situação se agrava com a destinação dos outros 50% do Fundo Social, que, em mais de uma década, não teve regulamentação adequada. Os recursos foram utilizados para pagar juros da dívida pública e emergências, como as enchentes no Rio Grande do Sul. O governo, pressionado pelo TCU, apresentou uma regulamentação frágil que permite o uso dos recursos para iniciativas definidas como prioridade pelo governo atual.
É essencial que a destinação da renda do petróleo responda aos desafios de combate às desigualdades e às mudanças climáticas. Para isso, é necessário garantir que pelo menos 20% dos recursos do Fundo Social sejam alocados para políticas climáticas e que a renda do petróleo não esteja sujeita aos limites do novo arcabouço fiscal. Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que enfrentem esses desafios e promovam um futuro mais justo e sustentável.

Governo Lula pressiona Ibama para liberar licença da Petrobras para perfuração no bloco 59 da Foz do Amazonas, enquanto a falta de avaliação ambiental pode comprometer leilão de novos blocos em junho.

Água da transposição do Rio São Francisco chegou à Barragem de São Gonçalo, em Sousa (PB), com vazão de 9,3 m³/s, garantindo segurança hídrica ao Rio Grande do Norte. A operação é um marco histórico para a região.

Registro inédito do uiraçu no Parque Nacional do Iguaçu confirma a presença da espécie, considerada ameaçada de extinção, após quase 60 anos sem avistamentos no Paraná. A filmagem sugere a existência de mais indivíduos na região.

Uma nova mancha de poluição foi identificada no mar da Barra da Tijuca, classificada como um "filme de terror ambiental" por Mário Moscatelli, que atribui a situação ao crescimento urbano desordenado e à falta de saneamento.

A empresa X anunciou o lançamento de uma nova linha de produtos sustentáveis, com preços e data definidos, além de firmar parceria com a ONG Y para iniciativas de preservação ambiental.

O Instituto Butantan anunciou a redução do desmatamento em seu projeto de expansão, cortando de 6,6 mil para 1,7 mil árvores e prometendo plantar 9 mil novas. A mudança visa atender preocupações ambientais e sociais.