O governo chileno planeja reabrir uma estrada madeireira no Parque Nacional Alerce Costero, ameaçando a sobrevivência da Gran Abuelo, uma árvore de 5.400 anos. O projeto gera controvérsias sobre seu impacto ambiental e a real intenção por trás da obra.

Nesta semana, a Gran Abuelo, uma árvore chilena com idade estimada em cinco mil anos, tornou-se o centro de uma polêmica. O governo do Chile propõe reabrir uma estrada madeireira no Parque Nacional Alerce Costero, onde a árvore está localizada. O projeto, que visa conectar cidades e impulsionar o turismo, pode resultar na derrubada da árvore, gerando preocupações sobre o impacto ambiental e a preservação desse patrimônio natural.
A Gran Abuelo, uma Fitzroya cupressoides, é uma das árvores mais antigas do mundo, com cerca de 5.400 anos. A idade foi estimada pelo pesquisador Jonathan Barichivich, embora haja controvérsias sobre a precisão desse cálculo. A árvore é sensível às mudanças climáticas e sua preservação é crucial para a biodiversidade da região.
O projeto de reabertura da estrada, discutido desde 2008, tem como objetivo facilitar o transporte de lítio da Argentina até o Oceano Pacífico. No entanto, críticos, como Barichivich, argumentam que a estrada servirá principalmente para o transporte de madeira, colocando em risco a Gran Abuelo e outras espécies nativas.
Além da Gran Abuelo, o Brasil abriga árvores antigas, como o "Patriarca", um jequitibá-rosa com idade estimada entre 600 e 900 anos. A controvérsia sobre a idade do Patriarca reflete a dificuldade em medir a idade de árvores tropicais, que podem apresentar falsos anéis de crescimento. Essas árvores são testemunhas da história e sua preservação é vital.
Outra árvore notável é "Matusalém", um pinheiro da Califórnia com 4.857 anos, cuja localização é mantida em segredo para protegê-la. A resistência de Matusalém a pragas e condições adversas é um exemplo de como a natureza pode prosperar em ambientes hostis, mas também revela a fragilidade das árvores mais antigas diante de ameaças externas.
A situação da Gran Abuelo destaca a importância de ações coletivas para proteger nosso patrimônio natural. A preservação de árvores antigas não é apenas uma questão ambiental, mas também cultural e histórica. Mobilizações da sociedade civil podem ser fundamentais para garantir que a Gran Abuelo e outras árvores antigas continuem a existir para as futuras gerações.

Disputas no Congresso sobre a área do Cristo Redentor envolvem a Igreja Católica e o governo federal, levantando preocupações sobre a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca. Três projetos de lei buscam transferir a gestão da área para a Mitra Arquiepiscopal e a Prefeitura do Rio, o que pode comprometer a conservação do patrimônio ambiental e cultural.

Novo relatório da ONU revela que a seca extrema na Amazônia entre 2023 e 2024 é uma das mais severas já registradas, impactando ecossistemas e comunidades ribeirinhas, além de afetar o comércio global. A estiagem causou a morte de animais e comprometeu o abastecimento de água, evidenciando a urgência de ação diante das mudanças climáticas.
Dois homens foram flagrados descartando entulho no Parque Natural Municipal de Jacarenema, em Vila Velha. A Guarda Municipal optou por orientação em vez de multa, gerando polêmica nas redes sociais.

O Fundo Amazônia destinará R$ 150 milhões para combater incêndios no cerrado e no pantanal, abrangendo cinco estados e o Distrito Federal, em resposta ao aumento das queimadas em 2024. Essa é a primeira vez que os recursos do fundo, criado em 2008, serão usados fora da Amazônia Legal, refletindo a crescente preocupação do governo com o aumento das queimadas e suas consequências ambientais.

O Rio de Janeiro será a sede da conferência da Década do Oceano em 2027, destacando a urgência na proteção dos oceanos e a importância do Brasil nesse cenário global. O evento, organizado pelo governo federal e a prefeitura, reforça a identidade oceânica do país e sua trajetória em conferências climáticas, como a Rio92.

A COP 30 em Belém, promovida como a "COP da floresta", enfrenta críticas por obras de R$ 7 bilhões que podem agravar o desmatamento e não resolvem problemas urbanos crônicos. Especialistas alertam para o "greenwashing" nas iniciativas.