O Jockey Club de São Paulo enfrenta uma crise financeira com dívidas de R$ 860 milhões e desinteresse do público, enquanto a prefeitura planeja desapropriar o terreno para um parque e um centro de equinoterapia. A proposta de parceria público-privada do clube visa preservar suas atividades, mas a disputa judicial e a avaliação do terreno complicam a situação.
O Jockey Club de São Paulo, um ícone da elite paulistana, enfrenta sérias dificuldades financeiras, com dívidas que superam R$ 860 milhões. A situação se agrava com o desinteresse do público por corridas de cavalo, levando a administração a contestar as cobranças e buscar alternativas para sua sobrevivência. A prefeitura, por sua vez, planeja desapropriar o terreno de 619 mil m², localizado na Cidade Jardim, para transformá-lo em um parque e um centro de equinoterapia.
A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) argumenta que a inadimplência do Jockey, especialmente em relação ao IPTU e ISS, justifica a desapropriação. A prefeitura já move quase quinhentas ações judiciais para cobrar as dívidas e sancionou uma lei que proíbe corridas de cavalos com apostas na cidade, embora essa medida tenha sido suspensa por liminar e considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.
Além disso, um projeto legislativo visa incorporar o Jockey ao patrimônio municipal, facilitando sua declaração como área de utilidade pública. A Câmara Municipal já havia aprovado a inclusão do hipódromo entre os 186 parques propostos para São Paulo, o que reforça a intenção da prefeitura de transformar a área em um espaço verde.
O Jockey Club contesta a avaliação das dívidas, alegando que estão superestimadas, e reivindica R$ 340 milhões pela transferência de um terreno em 2011. A Procuradoria-Geral do Município avaliou a área em R$ 95 milhões, um valor considerado irrisório pelos sócios, que estimam seu valor venal em R$ 1,1 bilhão. O clube também levanta suspeitas sobre interesses imobiliários por trás da desapropriação.
Em resposta à crise, a diretoria do Jockey propõe uma parceria público-privada para manter suas atividades e preservar a área do turfe. A proposta visa criar um espaço que atenda às necessidades de lazer da população, especialmente em uma região carente de áreas verdes e convivência.
A situação do Jockey Club ilustra a necessidade urgente de espaços verdes em São Paulo, onde a cobertura vegetal é desigual, contribuindo para problemas como ilhas de calor e enchentes. A união da sociedade civil pode ser fundamental para encontrar soluções que beneficiem tanto o clube quanto a comunidade, promovendo a qualidade de vida dos paulistanos.
A Cooperativa Vinícola Garibaldi criou um vinhedo experimental com 50 variedades de uvas para enfrentar as mudanças climáticas, resultando em novos vinhos, como o Palava, já em comercialização. O projeto, iniciado em 2019, visa testar a adaptação das castas ao clima da Serra Gaúcha e já apresenta resultados promissores.
O Brasil avança nas negociações do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que pode captar até R$ 5 bilhões anuais, com assinatura prevista na COP30 em Belém. O fundo visa transformar o financiamento para a conservação florestal, envolvendo países investidores e comunidades tradicionais.
A COP30, que ocorrerá em Belém em novembro de 2025, deve priorizar a implementação do Acordo de Paris, segundo especialistas. A urgência de ações climáticas e a liderança dos países desenvolvidos são essenciais.
O projeto de lei que altera o licenciamento ambiental no Brasil, aprovado no Senado, gera controvérsias ao incluir emendas que facilitam a exploração de petróleo e afetam a Mata Atlântica. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, busca um debate mais amplo após tensões no Senado, enquanto a Frente Parlamentar Ambientalista expressa preocupações sobre as emendas, que podem comprometer a conservação ambiental.
O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.
A Polícia Militar do Distrito Federal resgatou quatro pássaros da espécie baiano em Riacho Fundo II, autuando o responsável por crime ambiental. As aves serão reabilitadas para possível soltura.