John D. Liu, cineasta e ativista ambiental, destaca a recuperação do platô Loess na China e critica a destruição ambiental no Brasil, enquanto pondera sobre sua participação na COP30 em Belém.

John D. Liu, um cineasta e ativista ambiental de 72 anos, nasceu em Nashville, Tennessee, e se mudou para a China em 1979, onde trabalhou como jornalista. Ele foi um dos responsáveis pela montagem da sucursal da CBS em Pequim e participou de uma histórica entrevista com o líder Deng Xiaoping em 1986. Liu se destacou ao documentar a recuperação ambiental do platô Loess, uma região central da China que passou por transformações significativas nas últimas décadas.
Recentemente, Liu compartilhou suas experiências sobre o reflorestamento na China, ressaltando a impressionante transformação do platô Loess. Ele destacou que, atualmente, 25% do território chinês é coberto por florestas, um aumento significativo em relação aos 8% registrados anteriormente. Essa mudança foi possível graças ao envolvimento da população local em projetos de reflorestamento, que Liu considera um exemplo de sucesso a ser seguido.
O ativista enfatizou que a recuperação ambiental na China é um esforço coletivo que começou após grandes enchentes nos anos 1990, que levaram a um foco em restaurar a biodiversidade e a biomassa. Liu, que se tornou um renomado palestrante e autor, acredita que a experiência do platô Loess pode servir de inspiração para outras regiões do mundo, incluindo a África e o Oriente Médio, onde ele também desenvolveu projetos de reflorestamento.
Durante um evento em Pequim, Liu criticou a destruição ambiental no Brasil, afirmando que enquanto o país enfrenta grandes perdas em sua biodiversidade, a China está revertendo essas tendências. Ele mencionou que a restauração da função hidrológica e dos solos é uma tarefa monumental, mas necessária para a sustentabilidade ambiental. Liu também expressou incerteza sobre sua participação na COP30, que ocorrerá em Belém, destacando sua dúvida sobre a eficácia das conferências climáticas.
O ativista reconheceu que a transformação do platô Loess é um fenômeno complexo, mas que os resultados são visíveis. Ele convidou as pessoas a visitarem a região para testemunhar a mudança de um deserto árido para um ecossistema funcional e diverso. Liu acredita que a ação da comunidade local foi fundamental para esse sucesso, e que a experiência pode ser replicada em outras áreas afetadas pela desertificação.
Iniciativas como a de Liu mostram que a união e o engajamento da sociedade civil são essenciais para enfrentar os desafios ambientais. Projetos que visam restaurar ecossistemas e promover a sustentabilidade merecem apoio e incentivo, pois podem fazer a diferença na recuperação de áreas devastadas e na preservação do nosso planeta.

Indígenas foram contidos com gás de pimenta após invadir o gramado do Congresso Nacional em Brasília, desrespeitando acordo de manifestação. A repressão gerou críticas de parlamentares.

Pesquisadores e vinícolas do Rio Grande do Sul adotam novas tecnologias para enfrentar desafios climáticos na vitivinicultura, resultando em uma safra excepcional. A Serra Gaúcha, apesar da estiagem em outras regiões, obteve alta qualidade na produção de uvas, com práticas inovadoras que garantem resiliência e sustentabilidade.

A Prefeitura de Niterói inicia a construção do parque solar Encosta Verde, que instalará 450 painéis solares e gerará 150 mil kWh de energia limpa, promovendo sustentabilidade e reflorestamento na comunidade. Com investimento de R$ 7,7 milhões, a obra deve ser concluída no segundo semestre de 2025.

O governo federal lançará o IPI Verde e o programa Carro Sustentável, que visam incentivar a produção de veículos menos poluentes com isenção total de IPI para modelos selecionados. A cerimônia ocorrerá no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. As iniciativas, parte da Lei do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), consideram critérios ambientais e de eficiência energética, beneficiando carros como Onix e Argo. A expectativa é que a redução de impostos seja repassada integralmente ao consumidor.

A Polícia Federal apreendeu 600 jabutis em um ônibus no Rio de Janeiro, evidenciando o tráfico ilegal de animais silvestres, um crime que compromete a biodiversidade e gera lucros exorbitantes. Os jabutis, que seriam entregues na Baixada Fluminense, foram encontrados em condições precárias, refletindo a gravidade do tráfico, que afeta milhares de espécies no Brasil e no mundo.

A Motiva se junta à TNFD, focando na conservação ambiental e na redução de impactos de suas rodovias. A empresa finaliza um estudo para implementar ações de proteção da fauna e reflorestamento.