Jatos particulares emitiram 19,5 milhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa em 2023, superando as emissões de voos comerciais do Aeroporto de Heathrow. A aviação privada, concentrada nos Estados Unidos, representa 65% dos voos globais e gera até 14 vezes mais emissões por passageiro que aviões comerciais.

A aviação privada, frequentemente ligada ao luxo e ao estilo de vida das celebridades, enfrenta crescente escrutínio devido ao seu impacto ambiental. Um estudo recente da International Council on Clean Transportation revelou que, em 2023, jatos particulares emitiram 19,5 milhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa, superando as emissões de todos os voos comerciais do Aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa.
O diretor sênior de pesquisa do grupo, Dan Rutherford, destacou a importância da análise, que pela primeira vez detalhou as contribuições específicas de aeroportos e países para as emissões globais. Nos Estados Unidos, 65% dos voos de jatos particulares e 55% das emissões relacionadas em 2023 vieram de aeronaves partindo do país. A disparidade é evidente ao comparar os números per capita: enquanto os EUA registram 687 voos de jatos particulares para cada 10 mil pessoas, o Reino Unido tem 117 e a França, 107.
Dois estados americanos, Flórida e Texas, foram responsáveis por 543.815 voos, superando toda a União Europeia. O estudo identificou 22.749 jatos particulares com número de cauda único, que realizaram mais de 3,57 milhões de voos no ano. O aeroporto de Van Nuys, em Los Angeles, destacou-se como o mais poluente, refletindo a alta concentração de viagens de celebridades e influenciadores.
As viagens de curta distância, com duração inferior a duas horas, representam cerca de um terço das emissões anuais da aviação privada. Colin Murphy, do Instituto de Estudos de Transporte da Universidade da Califórnia em Davis, explicou que aeronaves menores não têm muitos passageiros para distribuir as emissões, resultando em ineficiências. Jatos particulares geram entre cinco e 14 vezes mais emissões de gases de efeito estufa por passageiro do que aviões comerciais e até 50 vezes mais do que trens percorrendo a mesma distância.
Esses dados revelam a necessidade urgente de repensar o uso de jatos particulares, especialmente em um momento em que as preocupações ambientais estão em alta. A pesquisa não apenas quantificou as emissões, mas também destacou a responsabilidade que celebridades e executivos têm em relação ao meio ambiente. A crescente conscientização sobre o impacto da aviação privada pode levar a mudanças significativas nas práticas de viagem.
É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a redução das emissões. Projetos que visam a conscientização e a mudança de comportamento em relação ao uso de jatos particulares podem fazer a diferença. A união em torno de causas ambientais pode ajudar a mitigar os efeitos da poluição e promover um futuro mais sustentável.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Bragança, Pará, devido a um derramamento de óleo no Rio Caeté, permitindo acesso a recursos federais para assistência. A cidade, que já enfrenta 58 reconhecimentos de emergência, agora pode solicitar apoio para ações de defesa civil, como fornecimento de alimentos e kits de limpeza.

Brasil se compromete a reduzir emissões de gases-estufa em até 67% até 2035, com o Plano Clima dividido em 23 planos setoriais, priorizando justiça climática e adaptação para populações vulneráveis.

Estudo do Instituto Potsdam revela que o planeta já ultrapassou sete dos nove limites ambientais seguros, destacando crises como desmatamento e poluição química. A situação exige ações urgentes para evitar catástrofes.

A tripulação da Voz dos Oceanos, liderada pela Família Schurmann, constatou a alarmante poluição por plásticos no Oceano Índico, reforçando a urgência de ações contra a degradação marinha. A experiência impactante destaca a necessidade de conscientização e engajamento social para reverter esse cenário crítico.

O Ibama intensificará ações de combate a incêndios florestais em 2025, com a contratação de 2.600 brigadistas e a renovação da frota, visando aumentar a eficiência no manejo do fogo. A medida surge após o aumento de queimadas em 2024, com a expectativa de fortalecer a resposta a emergências ambientais.

O governador do Pará, Helder Barbalho, destaca que quase 40 obras estão quase concluídas em Belém, com investimento de R$ 4,5 bilhões, preparando a cidade para a COP 30, que reunirá 50 mil participantes.