O Ibama intensificará ações de combate a incêndios florestais em 2025, com a contratação de 2.600 brigadistas e a renovação da frota, visando aumentar a eficiência no manejo do fogo. A medida surge após o aumento de queimadas em 2024, com a expectativa de fortalecer a resposta a emergências ambientais.
Em resposta ao aumento alarmante de incêndios florestais em 2024, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou novas iniciativas para 2025. A principal medida envolve a contratação de dois mil e seiscentos brigadistas, com a inclusão de contratos de dois anos para parte deles, visando fortalecer as ações preventivas e a eficiência nas operações do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
O plano nacional de combate aos incêndios florestais contará com um total de 231 brigadas federais, sendo 116 do Ibama e 115 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Essa força-tarefa reunirá mais de quatro mil e seiscentos profissionais, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior, o que demonstra um compromisso significativo com a proteção ambiental.
A renovação da frota de veículos é outra ação importante, com a aquisição de cinquenta e sete veículos especializados para áreas de difícil acesso e a contratação de sete helicópteros AW119 Koala. Esses novos equipamentos aumentarão em setenta e cinco por cento a capacidade de transporte aéreo e em cento e trinta e três por cento a quantidade de água lançada por voo, melhorando assim a resposta a incêndios.
Além disso, o combate aos incêndios será aprimorado por meio de tecnologias de monitoramento diário via satélite e infraestrutura ampliada. A Portaria MMA nº 1.327/2025, assinada em fevereiro, declara emergência ambiental, fundamentada em dados científicos sobre seca e vulnerabilidade, enquanto a Portaria Ibama nº 60/2025 autoriza a contratação emergencial de servidores temporários para o Programa de Brigadas Federais do Prevfogo.
Essas ações visam fortalecer as iniciativas de Manejo Integrado do Fogo, proporcionando um suporte legal robusto para as operações. A mobilização de recursos e a capacitação de brigadistas são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelas queimadas, que afetam não apenas a biodiversidade, mas também a saúde pública e a economia local.
Nesta situação crítica, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar as ações de combate aos incêndios e a recuperação das áreas afetadas devem ser incentivados, pois podem proporcionar um impacto positivo significativo na preservação do meio ambiente e na proteção das comunidades vulneráveis.
ICMBio e Funai firmaram acordo permitindo a presença da comunidade Guarani Mbya na Reserva Biológica Bom Jesus, gerando protestos de 68 entidades e 48 personalidades contra a flexibilização de proteções ambientais.
Ibama inaugura Ponto de Entrega Voluntária em Boa Vista (RR) para descarte correto de pilhas e baterias, combatendo a poluição e promovendo a logística reversa. A iniciativa visa proteger o meio ambiente e a saúde pública.
O interesse dos brasileiros por Unidades de Conservação cresce, com aumento de 50% nas buscas online e 25,5 milhões de visitas em 2024, destacando o Parque Estadual da Cantareira como o mais procurado.
Estudo inédito revela que homicídios no Brasil aumentam em 10,6% durante calor extremo, afetando mais mulheres e idosos, especialmente na região Norte, evidenciando a relação entre temperatura e violência.
Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC, destaca a fragilidade do Acordo de Paris e a importância da COP30 em Belém. A cientista alerta para os desafios climáticos e a necessidade de um planejamento estratégico para as florestas tropicais.
O Cerrado é o primeiro bioma a receber o Landscape Accelerator – Brazil, que visa promover a agricultura regenerativa e reverter a degradação do solo, com potencial de gerar US$ 100 bilhões até 2050. A iniciativa, lançada em 2024, é uma parceria entre o WBCSD, Cebds e BCG, com apoio do Ministério da Agricultura. A implementação de práticas regenerativas em 32,3 milhões de hectares pode aumentar a produtividade em até 11% e reduzir emissões de carbono em 16%.