A tripulação da Voz dos Oceanos, liderada pela Família Schurmann, constatou a alarmante poluição por plásticos no Oceano Índico, reforçando a urgência de ações contra a degradação marinha. A experiência impactante destaca a necessidade de conscientização e engajamento social para reverter esse cenário crítico.

A Fundação Ellen MacArthur alertou em 2016 sobre a poluição por plásticos nos oceanos, prevendo que até 2050 haveria mais plástico do que peixes. Essa previsão, inicialmente recebida com ceticismo, se torna cada vez mais real. A tripulação da Voz dos Oceanos, liderada pela Família Schurmann, recentemente testemunhou a alarmante presença de resíduos plásticos no Oceano Índico, reforçando a urgência de ações para combater a poluição marinha.
Durante sua jornada, a Voz dos Oceanos se despediu da Indonésia, onde vivenciou duas realidades distintas. Por um lado, a beleza de Raja Ampat, uma Área Marinha Protegida com rica biodiversidade, e, por outro, a triste realidade de mergulhar em meio a um mar de plástico. Wilhelm Schurmann, capitão do veleiro sustentável Kat, relatou que a quantidade de resíduos encontrada no oceano foi a maior já vista pela equipe.
Heloisa Schurmann, uma das líderes da iniciativa, expressou sua preocupação ao afirmar: “Precisamos urgentemente parar esse tsunami de plástico.” Ela destacou que, desde que a China impôs restrições à importação de resíduos em 2018, países do Sudeste Asiático, como a Indonésia, têm recebido grandes quantidades de lixo, tanto legal quanto ilegalmente.
A tripulação também observou que a poluição marinha não se limita à superfície. Erika Cembe Ternex, uma das tripulantes, descreveu a experiência de navegar em um mar repleto de resíduos, onde a quantidade de lixo se torna nauseante, especialmente ao avistar uma baleia e seu filhote. Essa realidade evidencia como as atividades humanas impactam diretamente os oceanos, que são responsáveis por mais de cinquenta por cento do oxigênio que respiramos.
David Schurmann, CEO da Voz dos Oceanos, enfatizou a importância de reverter esse cenário alarmante. Ele ressaltou que os oceanos desempenham um papel crucial na regulação do clima e na absorção de emissões de dióxido de carbono. A poluição crescente ameaça não apenas a biodiversidade marinha, mas também a saúde do planeta.
Com o apoio do Governo do Pará, a Voz dos Oceanos transformará o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas em um espaço de conexão entre a sociedade civil e o oceano. Essa iniciativa busca engajar a população na luta contra a poluição marinha, promovendo a conscientização e a ação. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a preservação dos oceanos e a redução da poluição.

A sanção da Lei nº 15.042/2024 estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, promovendo leilões centralizados de créditos de carbono e potencializando investimentos em sustentabilidade. O Brasil busca se posicionar como líder na transição climática global, alinhando interesses públicos e privados.

A Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Secretaria de Educação do DF firmaram convênio para construir usina solar no Mangueiral, com investimento de R$ 40 milhões e economia anual de R$ 10 milhões. A usina terá capacidade de 10 megawatts-pico (MWp), gerando energia para 400 escolas públicas, representando 60% da demanda da rede de ensino local. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da energia limpa e a ampliação de fontes renováveis nos serviços públicos.

O Brasil reciclou 97,3% do alumínio em 2024, superando 33,9 bilhões de latas, mas enfrenta riscos da "guerra tarifária" que pode comprometer a indústria local e a economia circular.

Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante expedição no navio Almirante Irizar. Ela recebeu um certificado do comandante, destacando seu feito inédito e a importância de sua pesquisa sobre cetáceos. A bióloga, que é mãe e doutoranda, expressou sua emoção ao realizar o sonho de infância de trabalhar com baleias e golfinhos.

A concessionária Águas do Rio iniciou a recuperação do Rio Maracanã, reduzindo em 25 milhões de litros mensais o esgoto despejado, com intervenções que visam despoluir a Baía de Guanabara. A primeira fase já mapeou dez quilômetros do rio e a próxima etapa focará na instalação de coletores para captar esgoto nas redes de drenagem.

A Defesa Civil de São Paulo alerta para risco de incêndios florestais devido a altas temperaturas e baixa umidade, com previsão de chuvas isoladas após nova frente fria. A conscientização é essencial.