Lojas Renner, C&A e Grupo Malwee avançam em sustentabilidade, com inovações como loja circular e camiseta que sequestra carbono, visando impacto ambiental positivo e inclusão social até 2030.

A indústria da moda enfrenta desafios significativos em sua transição para a sustentabilidade, conforme apontado por uma análise da McKinsey e do Business of Fashion. Os principais obstáculos incluem a fragmentação da cadeia de valor e a resistência dos consumidores em pagar mais por produtos sustentáveis. Em resposta, a Lojas Renner implementou uma estratégia focada em relações humanas diversas, soluções climáticas circulares e conexões com o ecossistema, destacando a sustentabilidade como um valor central da empresa.
Um marco importante na trajetória da Lojas Renner foi a inauguração, em 2021, da primeira loja circular do Brasil. A empresa obteve a aprovação da Science Based Targets Initiative (SBTi) em 2024, comprometendo-se a atingir a neutralidade de carbono até 2050. Como resultado, suas emissões diretas foram reduzidas em 60,9%, superando a meta inicial de 46,2% para 2030. Além disso, a diversidade na liderança da empresa foi ampliada, com 34,4% de pessoas negras em cargos de liderança e 47,9% de mulheres em posições executivas.
A Lojas Renner também lançou uma nova coleção com algodão agroecológico, cultivado sem agrotóxicos em Minas Gerais e no Ceará. Este projeto beneficiou mais de 330 famílias e garantiu a rastreabilidade do produto, com a meta de que oitenta por cento das peças da marca incorporem critérios sustentáveis até o final da década. O Instituto Lojas Renner, por sua vez, apoia a geração de renda, especialmente para mulheres agricultoras, contribuindo para o enfrentamento da violência de gênero em comunidades rurais.
A C&A, por sua vez, opera com 100% de energia renovável desde 2023 e alcançou 70,6% de matérias-primas sustentáveis em sua produção em 2024. A empresa aumentou sua meta de redução de emissões de CO₂ de 30% para 42% até 2030. A estratégia de economia circular já abrange 34% dos produtos, com iniciativas como o Movimento ReCiclo, que coletou mais de 350.000 peças, evitando o descarte de 114 toneladas de roupas no meio ambiente.
O Grupo Malwee também se destaca com seu Plano ESG 2030, que estabelece metas ambientais, sociais e de governança. Em 2024, a empresa priorizou projetos de mitigação do impacto ambiental, desenvolvendo tecnologia para aquecimento de água e reúso na produção. Além disso, a Malwee firmou parceria com a ONU para promover direitos humanos na cadeia de valor e lançou a camiseta Ar.voree, que sequestra carbono do ar durante a lavagem.
Essas iniciativas demonstram que a indústria da moda pode avançar em direção à sustentabilidade, mas a colaboração da sociedade civil é essencial. Projetos como os da Lojas Renner, C&A e Grupo Malwee precisam de apoio contínuo para expandir suas ações e impactar positivamente a comunidade. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.

Empresas como Votorantim Cimentos estão transformando o caroço do açaí, antes descartado, em combustível alternativo, reduzindo emissões de carbono e atendendo a novas exigências ambientais. Essa prática inovadora pode impactar positivamente o setor industrial e a sustentabilidade no Brasil.

A Natura Ventures, sob gestão da VOX Capital, incorpora a Mango Materials em seu portfólio, reforçando sua estratégia de sustentabilidade e inovação com biopolímeros. A parceria visa substituir plásticos convencionais e criar um futuro regenerativo.

O documentário "O Efeito Casa Branca" estreia na 14ª Mostra Ecofalante de Cinema, abordando a política ambiental do governo George Bush e a censura sobre informações climáticas nos EUA. O co-diretor Pedro Kos destaca a urgência da ciência climática em um contexto de crescente desinformação.

Estudo da Esalq revela que o fungo Metarhizium robertsii pode induzir defesas na cana-de-açúcar, reduzindo o uso de inseticidas e promovendo um controle biológico mais eficiente e sustentável. A pesquisa, liderada por Marvin Mateo Pec Hernández, destaca a capacidade do fungo em alterar compostos voláteis e fitormônios, atraindo inimigos naturais das pragas.

Estudo da EY-Parthenon aponta que o Brasil pode liderar a produção de hidrogênio verde, mas enfrenta desafios em planejamento energético, regulamentação e infraestrutura. O país precisa agir para não perder espaço no mercado global.

Cascas de banana, frequentemente descartadas, podem ser transformadas em um fertilizante líquido rico em nutrientes para plantas. O método simples envolve deixá-las de molho em água por 48 horas, proporcionando um crescimento saudável e revitalização das folhas.