A Aneel acionou a bandeira tarifária amarela em maio, devido à escassez de chuvas, resultando em um custo adicional de R$ 1,89 a cada 100 kWh consumidos. Dicas de economia foram divulgadas para mitigar o impacto.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a ativação da bandeira tarifária amarela para as contas de luz de maio, devido à diminuição das chuvas. Essa mudança ocorre em função da transição do período chuvoso para a estação mais seca, com a aproximação do inverno. A Aneel informou que as previsões de chuvas e vazões nos reservatórios estão abaixo da média, resultando em um custo adicional de R$ 1,89 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Para ajudar os consumidores a lidarem com esse aumento, o g1 compilou dicas práticas para economizar energia. O chuveiro elétrico, que é o equipamento que mais consome energia nas residências, deve ser utilizado de forma consciente. O engenheiro de Eficiência Energética da Cemig, Thiago Batista, sugere que os usuários ajustem a temperatura para um nível mais baixo e mantenham o tempo de uso controlado, evitando banhos prolongados.
Além disso, a Cemig recomenda evitar o uso do chuveiro entre 17h e 22h, horários de pico de consumo. Outro ponto importante é a geladeira, que também consome bastante energia. O engenheiro alerta que alimentos quentes não devem ser armazenados no eletrodoméstico, pois isso aumenta o tempo de funcionamento do motor. Manter a borracha de vedação em bom estado é essencial para evitar o desperdício de energia.
O ventilador é uma alternativa mais econômica em comparação ao ar-condicionado. Contudo, é fundamental desligá-lo quando não houver ninguém no ambiente e manter as janelas abertas para melhorar a circulação do ar. O ar-condicionado, por sua vez, deve ser utilizado com cautela, já que cada grau a menos na temperatura pode aumentar o consumo em até dez por cento.
Na hora de adquirir um novo aparelho, é aconselhável escolher aqueles com selo Procel de eficiência energética, que garantem menor consumo ao longo do tempo. O especialista em educação financeira, Thiago Godoy, destaca a importância de considerar as necessidades do espaço antes da compra, evitando equipamentos que consumam mais energia do que o necessário.
Essas orientações são fundamentais para que as famílias possam controlar suas despesas com energia elétrica. Em tempos de aumento de tarifas, a união da sociedade pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que ajudem a minimizar os impactos financeiros e a incentivar a eficiência energética nas residências.
Desmatamento no Brasil apresenta queda significativa no Pantanal (74%) e Cerrado (22%), enquanto Amazônia enfrenta aumento de 9,1% devido a incêndios e seca severa. Medidas de fiscalização são intensificadas.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que os próximos cinco anos podem superar 2024 como o mais quente da história, com 80% de chance de ultrapassar 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. O relatório destaca a urgência de ações climáticas, especialmente com a COP30 se aproximando.
Brasil se destaca na transição energética global, com 50% de sua matriz proveniente de fontes renováveis, em evento da “COP30 Amazônia”, onde especialistas discutem desafios e oportunidades para o setor.
Empresas intensificam ações sustentáveis no Dia Mundial do Meio Ambiente, promovendo iniciativas como exposições e reflorestamento, refletindo um compromisso com a conservação ambiental. O Parque Bondinho Pão de Açúcar e a Norte Energia destacam-se com atividades educativas e programas de reflorestamento, enquanto a Andrade Gutierrez reduz resíduos em projetos internacionais. A Orla Rio participa de eventos de conscientização, reforçando a importância da preservação dos oceanos.
A pandemia da Covid-19 transformou o comportamento de consumo no Brasil, impactando a reciclagem, conforme levantamento da Anap. A coleta de resíduos recicláveis, agora gerados em residências, enfrenta desafios, destacando a importância dos catadores.
Cidades brasileiras, como Caxias do Sul, Crato e Aracruz, estão adotando projetos inovadores para enfrentar as mudanças climáticas, com foco em reflorestamento e restauração de manguezais. Essas iniciativas visam aumentar a resiliência das comunidades e proteger a população.